DF também se destaca na produção de mel com abelhas sem ferrão

Abelhas sem ferrão produção de mel apicultores Misto Brasil
O Distrito Federal também se destaca na produ;áo de mel com abelhas sem ferrão/ Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

Em 2023, foram 34.189 kg de mel produzidos, um número 146,9 % maior que os 13.826 kg registrados em 2019

Por Misto Brasil – DF

O governo distrital regulamentou o manejo sustentável de abelhas sem ferrão (meliponicultura) entre produtores locais, além do comércio, da captura e do transporte dessas espécies. A Lei nº 7.311 entrou em vigor no dia 28 de julho de 2023.

Em 2023, foram 34.189 kg de mel produzidos, um número 146,9 % maior que os 13.826 kg registrados em 2019. Ao todo, são 290 produtores interessados no ramo, que somam 3.183 colmeias.

A produção se concentra em várias regiões administrativas do DF, sendo a maior parte das colmeias localizadas no Paranoá (1.023), em Ceilândia (492) e em Sobradinho (468). Apesar de contar com 222 colmeias, o Gama representa a maior produção de mel, com mais de 7,7 mil kg em 2023.

Para quem trabalha com abelhas sem ferrão há mais de 30 anos, o que antes era considerado um hobby no quintal de casa passou a ser um negócio, como é o caso de Diana Schappo, 50 anos.

Abelha produção mel DF apicultores Misto Brasil
Apicultores como Bacabal seguem orientaçõed técnicas/ Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília

“No começo era só uma graça que fazíamos aqui para consumo próprio. O mel da abelha sem ferrão é diferenciado, ele tem mais propriedades, além de ser um produto medicinal”, explica Diana.

Em uma área de cinco mil metros quadrados, no Núcleo Rural do Palha, no Lago Norte, a meliponicultora dispõe de 49 colmeias.

O resultado da criação das abelhas é vendido em embalagens de diferentes tamanhos de mel. E esse não é o único produto de comercialização. A produtora também disponibiliza pólen e colmeias, além de promover palestras educativas sobre a correta criação de abelhas sem ferrão.

A criação de abelhas com ferrão (policultura) também é uma prática promissora. O produtor Edivaldo Leite da Silva, mais conhecido como Bacabal ou Edmel, está no ramo há cerca de 30 anos.

A propriedade dele, localizada no Assentamento Fazenda Larga, em Planaltina, segue uma série de recomendações para que possa produzir o mel sem oferecer riscos à comunidade vizinha.

o técnico da Emater João Pires, os brasilienses são bons consumidores de mel:

“O mercado consumidor que temos no DF é tão bom que os produtores de mel conseguem vender toda a produção diretamente ao cliente final. Então, se o profissional não quiser produzir apenas para consumo próprio, ele tem a possibilidade de criar um negócio maior, gerando emprego e renda”.

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