Milei recebe de Bolsonaro a medalha “imbrochável”

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Milei durante discurso no encontro da extrema direita em Balenário Camboriú/Reprodução vídeo
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Presidente da Argentina fez sua primeira viagem oficial como presidente ao Brasil e participou de um encontro da direita

Por Misto Brasil – DF

O presidente argentino, Javier Milei, desembarcou no Brasil na noite do último sábado (6), em Santa Catarina, para participar da Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC) 2024, em Balneário Camboriú, evento da ultradireita que está sendo organizado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP)

O presidente argentino quebrou o protocolo ao não se encontrar com o presidente Lula da Silva em sua primeira viagem oficial ao Brasil. Em vez disso, a Casa Rosada informou que a prioridade da viagem de Milei é um encontro com o governador de SC, Jorginho Mello (PL-SC).

Ademais, Milei também não vai comparecer à cúpula do Mercosul, marcada para segunda-feira (08), em Assunção, no Paraguai.

Após desembarcar no Aeroporto de Navegantes, Milei seguiu para um hotel em Balneário Camboriú, onde foi recepcionado por Jair Bolsonaro, pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG).

O encontro foi registrado por Bolsonaro nas redes sociais.

Neste domingo (07), ele recebeu de Bolsonaro uma medalha “3 Is”: “imbrochável, imorrível e incomível”. Eduardo Bolsonaro publicou nas redes sociais uma foto ao lado de Milei, na qual o presidente argentino exibe a medalha, com a legenda “Clube Bolsonaro”. A postagem foi compartilhada por Milei.

Durante discurso na CPAC, uma organização de extrema direita e que realizou o encontro em Santa Catarina neste final de semana, Milei criticou os socialistas.

“Concordo plenamente, os socialistas chegam ao poder depois de já ter sido feito um ajustamento, que lhes permite criar uma política de “bem-estar”, mas o que realmente está a acontecer é que estão a destruir todo o capital”.

“Vimos isso com Néstor Kirchner com o ajuste de 2002 e com o aumento das commodities, depois ficam sem dinheiro e começam a fazer as políticas que todos conhecemos, mas que acabam destruindo ainda mais a economia”.

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