Definição deve acontecer logo. Governador disse que deve apoiar Simone Tebet ou Bolsonaro
O governador Ibaneis Rocha (MDB) afirmou que não definiu o nome do candidato a vice-governador no seu projeto de reeleição. Anunciou que o assunto será discutido nos próximos dias com os partidos que integram a coligação da pré-candidatura.
Ele disse que “gosta muito” do atual vice, Paco Britto (Avante), porque “é um nome muito fiel”. Paco Britto já afirmou ao Misto Brasília que gostaria de permanecer na função para a formação da chapa na disputa pela reeleição ao Palácio do Buriti.
Ibaneis citou o PL, Republicanos e o PP como partidos que devem discutir nomes para o cargo de vice-governador. Disse que o Republicanos “é um partido muito importante” nessa discussões. O governador não citou, mas é nesse partido que estão as forças evangélicas que também pleiteiam o cargo.
Na entrevista que concedeu há pouco no SBT Brasília, apresentado por Felipe Malta [ouça o áudio logo abaixo], Ibaneis Rocha garantiu que o PT não estará na sua coligação e que não vai dar apoio político à chapa presidencial de Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB). Disse que seu apoio ficará entre a senadora Simone Tebet (MDB-MS), pré-candidata à Presidência, e o atual presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Sou o hospedeiro das autoridades” e garantiu que deve ter um relacionamento respeitoso e harmonioso entre os governantes, ao responder sobre o novo presidente da República.
Sobre a pandemia da Covid-19, o governador disse que se arrependeu de autorizar a desmobilização dos hospitais de campanha entre a primeira e a segunda onda de infecção. “Me arrependo, foi uma fala”.
Comentou que o gerenciamento da pandemia “foi uma experiência de muito sofrimento e eu posso lhe garantir que eu não desejaria nem ao meu pior inimigo que tivesse no meu couro nessa pandemia. Foi uma situação bastante difícil e bastante complicada, de total incerteza, e o que a gente poderia fazer era trabalhar”.
Sobre a possibilidade do segundo mandato, Ibaneis Rocha disse que pretende melhorar a saúde e a educação. Elevar o nível educacional, que “não pode ser implementado por conta da pandemia”, segundo ele.
O governador afirmou que a “cidade precisa de investimento em infraestrutura” e que somente na recuperação de asfalto das avenidas, serão necessários de R$ 500 a 600 milhões. Para ele, não é mais possível fazer operação tapa-buraco.
Ouça a entrevista