Deputado começou a coleta de assinatura para a CPI do Arroz

Empresa Queijo Minas arrematou arroz e leilão Misto Brasil
A empresa arrematou mais de 200 mil toneladas em leilão da Conab/Arquivo/Reprodução

Os deputados da oposição suspeitam de fraude no processo que beneficiou uma empresa do Amapá, a Wisley A de Sousa Ltda

Por Misto Brasil – DF

Na semana passada, um grupo de parlamentares apresentou um requerimento com pouco mais de 300 assinaturas para criar a CPI dos Planos de Saúde na Câmara dos Deputados.

Nesta semana, o deputado Luciano Zucco (PL-RS) começou a coleta de assinaturas para a criação da CPI do Arroz. A iniciativa é uma reação da oposição ao resultado do leilão para a compra de arroz importado por parte da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O nome de Wisley Alves de Souza ganhou destaque no noticiário nos últimos dias. IA Queijo Minas, loja registrada no nome dele, localizada em Macapá, no Amapá, foi a principal arrematante do leilão promovido pela Conab para a compra de 263 mil toneladas de arroz importado. Veja nota da empresa logo abaixo.

Leia – Conab comprou arroz importado em leilão

De acordo com Zucco, há indícios de possível fraude na condução do leilão e a possibilidade de direcionamento do certame e de uso de artifícios escusos para restringir a competitividade.

O parlamentar também aponta indícios de uso de empresas de fachada na disputa. O caso que chama mais a atenção é o da principal vencedora do leilão, a empresa Wisley A. de Souza.

“Uma semana antes da realização do leilão a empresa possuía um capital social de apenas R$ 80 mil, totalmente incompatível com a garantia necessária para entrar na disputa. Na véspera, esse capital é convenientemente alterado para R$ 5 milhões, observou.

Neste sábado (08) à tarde, a empresa venecedora do leilão mandou uma nota sobre a polêmica. Segundo a nota “a Wisley tem solidez e mais de 17 anos de experiência no comércio atacadista, na armazenagem e na distribuição em todo Brasil de produtos alimentícios”.

Para que uma CPI seja criada é preciso reunir um terço de assinatura dos deputados. E para a sua instalação, depende do aval do presidente da Câmara.

Até o início de março, havia 16 propostas de abertura de investigações em processo de coleta de assinaturas na Câmara. Os pedidos são oficialmente protocolados quando têm ao menos 171 assinaturas.

Nota da empresa de Macapá sobre a polêmica

Com mais de 17 anos de experiência no comércio atacadista de alimentos, a empresa Wisley A de Sousa Ltda, que foi a maior arrematante de lotes, vai fornecer 147,3 mil toneladas de arroz, dentro do cronograma estabelecido pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e cumprindo rigorosamente as normas de controle e qualidade.

A empresa, com sede em Macapá (AP) assumiu este compromisso ciente de que a importação é necessária para reduzir o preço final ao consumidor de um produto essencial na alimentação dos brasileiros.

A Wisley tem solidez e mais de 17 anos de experiência no comércio atacadista, na armazenagem e na distribuição em todo Brasil de produtos alimentícios, com um faturamento mais de R$ 60 milhões apenas no ano passado. Resultado que vem crescendo ano após ano, com a ampliação do leque de marcas alimentícias que a empresa representa e distribui no Norte do país, região que apresenta a maior complexidade de logística do Brasil.

A empresa lamenta que grupos com interesses contrariados estejam tentando afetar sua imagem e deturpar a realidade num momento em que é essencial o país encontrar formas de assegurar o abastecimento de arroz para a população. Por isso, a Wisley está disposta a acelerar a importação de modo que o consumidor final não seja penalizado com o aumento que pode chegar de até 40% no preço do arroz aos brasileiros.

A empresa tem orgulho de sua origem na região Norte do país, e não poupará esforços para apoiar o Brasil em momento crítico, no qual sua experiência, excelência logística e transparência podem fazer a diferença.

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