Atendimentos no hospital de campanha superam a mil pacientes em 24 horas

Agente de saúde combate à dengue Misto Brasília
Agente de saúde percorre as ruas para evitar a proloferação da dengue/Arquivo

O hospital de campanha se soma à uma rede de 176 unidades básicas de saúde e nove tendas instaladas em localidades com alto índice de pacientes

Por Paula Laboissiêre – DF

Em seu primeiro dia de funcionamento, o hospital de campanha do Distrito Federal, montado em Ceilândia, realizou um total de 753 procedimentos. Esse atendimento incluiu 225 exames laboratoriais. Até agora, são mais de 1.300 atendimentos

Dados da Força Aérea Brasileira (FAB), que encabeça os cuidados no local, mostram que cinco casos da doença foram confirmados na segunda-feira (05). Na madrugada de hoje, pacientes reclamaram que o atendimento tinha sido suspenso.

Leia – dengue, ela está entre nós. Artigo do cientista político André César

Hoje pela manhã, a Força Aérea Brasileira informou que o atendimento será mesmo de 24 horas e que o atendimento ficou temporariamente suspenso pelo volume de pacientes. As pessoas voltaram a ser atendidas a partir das 8 horas.

Instalado ao lado da Unidade de Pronto de Atendimento (UPA) I da região, o espaço tem capacidade para acomodar 600 pessoas e conta com estrutura para exames e hidratação intravenosa, com funcionamento 24 horas.

O hospital de campanha se soma à uma rede de 176 unidades básicas de saúde e nove tendas instaladas em localidades com alto índice de pacientes. Os espaços funcionam todos os dias das 9h às 19h.

Boletim epidemiológico com dados atualizados até 3 de fevereiro contabiliza 46.298 casos prováveis de dengue no Distrito Federal. O número, de acordo com a Secretaria de Saúde, representa aumento de 1.120,6% em relação aos casos prováveis registrados no mesmo período do ano passado. Até o momento, 11 óbitos pela doença foram confirmados.

A maior parte dos casos prováveis se concentra em pessoas com idade entre 20 e 29 anos, com incidência de cerca de 1,7 mil ocorrências para cada grupo de 100 mil habitantes.

Em seguida, aparecem os idosos de 80 a 89 anos e de 70 a 79 anos, com 1,68 mil casos por 100 mil habitantes e 1,66 mil registros por 100 mil habitantes, respectivamente.

No momento, cinco regiões administrativas acumulam 43,5% dos casos no Distrito Federal: Ceilândia (9.925), Sol Nascente/Pôr do Sol (2.704), Taguatinga (2.692), Samambaia (2.461) e Brazlândia (2.351).

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