Entre 2002 e o primeiro trimestre de 2013, o Grupo JBS recebeu por ano em média R$ 1,1 bilhão do BNDES, o que totaliza em 11 anos R$ 12,8 bilhões em empréstimos.
As empresas favorecidas com os recursos dentro do grupo foram a JBS S.A. (R$ 6,6 bilhões), Bertin S.A.(R$ 2,7 bilhões), Bracol Holding Ltda (R$ 425,9 milhões), Vigor (R$ 250,2 milhões) e a Eldorado (R$ 2,8 bilhões).
No período consultado pelo site da ONG Contas Abertas não foram encontradas operações para as demais empresas do grupo da família Batista.
A Eldorado está sendo investigada pelo Ministério Público Federal e Polícia Federal por pagamento de propina. A empresa produz celulose de eucalipto.
Até 12 de agosto de 2014, o Grupo JBS já havia doado R$ 53,3 milhões para campanhas eleitorais. A maior parte das doações foram endereçadas aos comitês, direções estaduais/distritais e direções nacionais, sendo apenas cinco os candidatos que receberam recursos diretamente do JBS.
Dilma recebeu diretamente da JBS, R$ 4,5 milhões e mais R$ 500 mil que foram repassados ao comitê financeiro do PT. Aécio Neves R$ 3 milhões e outros R$ 2 milhões do comitê financeiro do PSDB.
