Principal assunto do país nos primeiros meses deste ano, a tramitação do impeachment de Dilma Rousseff perdeu destaque em meio aos anúncios do governo interino de Michel Temer e das polêmicas envolvendo seu ministério.
Mas a verdade é que a votação de 12 de maio, que determinou o afastamento da petista, apenas abriu a ação contra ela no Senado, segundo a BBC.
Ou seja: a presidente ainda está sendo alvo de um processo que tem muitos passos pela frente. Ao fim dele, Dilma pode até ser inocentada e retomar o cargo – embora analistas políticos considerem ser muito difícil que isso de fato ocorra.
Nesta semana, o processo terá dois passos importantes:
Nesta quarta, vence o prazo para que Dilma apresente sua defesa e solicite a convocação de testemunhas e a coleta de provas;
Na quinta-feira, a Comissão Especial do Impeachment deve votar o cronograma apresentado pelo relator Antonio Anastasia (PSDB-MG), segundo o qual o plenário votaria o parecer emitido pelo colegiado até o dia 2 de agosto, último passo antes do julgamento final pelos senadores.