Veja os índices de confiança do comércio, do produtor e do IGP-M

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Vendas no comércio é um termômetro de como vai a economia/Arquivo

O desastre ambiental no Rio Grande do Sul e o cenário de incertezas, influenciram na confiança do comércio em junho

Por Misto Brasil – DF

O Índice de Confiança do Comércio (Icom) do FGV Ibre recuou 1,2 ponto em junho, para 90,3 pontos, em sua segunda queda consecutiva. Em médias móveis trimestrais, o índice recua em 0,1 ponto, para 92,4 pontos, após seis altas consecutivas.

“O desastre ambiental no Rio Grande do Sul segue influenciando as percepções das empresas. O cenário das expectativas reforça a incerteza sobre a retomada do setor, que ainda enfrenta desafios significativos devido aos elevados níveis de endividamento e de taxas de juros” avalia o economista Geórgia Veloso.

Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) registrou uma variação de 0,81% em junho, demonstrando uma desaceleração em relação ao mês anterior, quando apresentou taxa de 0,89%.

Com esse resultado, o índice acumula alta de 1,10% no ano e de 2,45% nos últimos 12 meses. Em junho de 2023, o índice tinha registrado taxa de -1,93% no mês e acumulava queda de 6,86% em 12 meses anteriores.

“As maiores contribuições vieram da soja, do café, da batata e do leite; itens que também tiveram impacto no IPC. Não por coincidência, a batata e o leite também foram destaques significativos no varejo”, analisou o oordenador dos Índices de Preços, André Braz.

Em junho, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 0,89%, uma aceleração de menor intensidade em relação ao comportamento observado em maio, quando registrou alta de 1,06%.

Analisando os diferentes estágios de processamento, percebe-se que o grupo de Bens Finais subiu 1,08% em junho, uma notável aceleração em relação a taxa de 0,06% registrada no mês anterior.

Esse acréscimo foi impulsionado principalmente pelo subgrupo de alimentos in natura, cuja taxa passou de -3,67% para 3,00%, no mesmo intervalo. Além disso, o índice correspondente a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos de alimentos in natura e combustíveis para consumo, subiu de 0,50% em maio para 0,94% em junho.

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