Emprego e economia nos EUA melhoram cotação do dólar

Combate à corrupção dólar Misto Brasília
O dólar norte-americano é a moeda preferida em todo o mundo/Arquivo/ONU

Com a economia americana mais robusta do que o previsto, a expectativa de cortes imediatos nos juros pelo Fed pode ser adiada

Por Misto Brasil – DF 

O dólar comercial operava perto da estabilidade no início das negociações desta sexta-feira (07), dia em que o mercado vira a atenção à divulgação dos dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos (“payroll”).

Durante esta sexta-feira a moeda americana girou em torno de R$ 5,281 para a compra e R$ 5,282 para a venda. No final do dia, o dólar teve alta de 1,42% e fechou em R$ 5,32.

Os Estados Unidos criaram 272 mil vagas de trabalho fora do setor agrícola no mês de maio, mais que o esperado pelos analistas, fortalecendo a tese de adiamento do corte de juros pelo Federal Reserve.

Na sessão, os investidores também monitoraram atentamente os comentários do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e dos diretores.

O relatório de emprego foi o grande vetor para o dólar na sessão desta sexta e surpreendeu positivamente. Com o verão chegando nos EUA, as contratações voltaram a subir, um movimento não totalmente esperado.

Com a possibilidade de uma economia americana mais robusta do que o previsto, a expectativa de cortes imediatos nos juros pelo Fed pode ser adiada.

A maior cautela faz com que as Bolsas de Nova York operem de forma mista, com o Nasdaq em baixa de 0,21%, enquanto o Dow Jones e o S&P 500 apresentam ganhos modestos de 0,06% e 0,03%, respectivamente.

A fala do ministro e a declaração do BC

O Infomoney registrou que a desandada do mercado se ampliou na reta final do pregão. De última hora, o ministério da Fazenda convocou entrevista coletiva – tudo o que não se precisava numa sexta com payroll era de novas falas, ainda mais não programadas de Haddad.

O ministro da Fazenda disse que “não é preciso subvenção para os andares de cima”, que “pode haver mais contigenciamentos até o final do ano” e que deve “enviar até o final do mês decreto de regulamentação da meta de inflação”.

Mais cedo, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, já havia tocado o dedo nas feridas do mercado, ao dizer que o tempo vai jogar a favor da autoridade monetária brasileira, argumentando que alguns ruídos que têm contribuído para o aumento das expectativas de inflação vão diminuir.

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