Depois de virar réu no STF num caso que envolve a deputada Maria do Rosário (PT-RS), o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) poderá responder a outro processo, desta vez no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados.
O plenário do Conselho poderá instaurar na terça-feira a representação do PV, que o acusa de fazer apologia ao crime de tortura ao homenagear o coronel Brilhante Ustra. O militar do Exército foi reconhecido pela Justiça como torturador no período da ditadura militar.
Bolsonaro já se defendeu em público com o argumento de que ainda não há condenação definitiva para Ustra e que os deputados têm imunidade parlamentar por seus votos e palavras.
Na terça, o presidente do Conselho de Ética, deputado José Carlos Araújo (PR-BA), deve sortear o relator do processo contra Bolsonaro, segundo a Agência Câmara.