Dólar á vista tem sétima perda e a bolsa também fecha em queda

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Símbolo do mercado financeiro de Nova Iorque/Arquivo/Divulgação

O clima pós-‘superquarta‘ foi de festa em Wall Street com o primeiro corte nos juros dos Estados Unidos, mas o Ibovespa não acompanhou o ritmo

Por Misto Brasil – DF

dólar à vista estendeu as perdas pelo sétimo pregão consecutivo com a reação do mercado ao corte nos juros dos Estados Unidos e alta na taxa Selic no Brasil.

Na comparação com o real, a moeda norte-americana encerrou as negociações a R$ 5,42427 (-0,69%) nesta quinta-feira (19).

O desempenho destoou da tendência vista no exterior. O indicador DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais, fechou em leve alta de 0,03%, anotou o MoneyTimes.

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O mercado doméstico repercutiu o tom “mais agressivo” do Banco Central no comunicado da decisão sobre a taxa básica de juros.

Ontem (18), o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu, por unanimidade, elevar a Selic em 25 pontos-base, a 10,75% ao ano, dando a largada em um ‘miniciclo’ de aperto monetário.

O clima pós-‘superquarta‘ foi de festa em Wall Street com o primeiro corte nos juros dos Estados Unidos em mais de quatro anos. O Ibovespa, porém, não acompanhou o ritmo do exterior e a sessão foi marcada pelo ajuste as posições, enquanto os investidores seguiram calibrando as apostas sobre a trajetória dos juros.

Nesta quinta-feira (19), o principal índice da bolsa brasileira fechou em queda de 0,47%, aos 133.122,67 pontos.

No cenário doméstico, os investidores acompanharam novos dados econômicos, em meio a reação à alta da taxa básica de juros, a Selic, e o noticiário corporativo.

A arrecadação do governo federal teve alta real de 11,95% em agosto sobre o mesmo mês do ano anterior, somando R$ 201,622 bilhões — o melhor resultado para o mês da série histórica iniciada em 1995, segundo dados da Receita Federal.

Entre os ativos negociados na bolsa, as ações da AgroGalaxycaíram mais de 25% durante o pregão com o mercado reagindo ao pedido de recuperação judicial na última quarta-feira (18). No mesmo dia, o presidente e mais cinco conselheiros da companhia renunciaram aos cargos.

Hoje, o diretor de Gestão de Risco Agropecuário do Ministério da Agricultura, Jônatas Pulquério, afirmou que a RJ é “um sinal preocupante para o agronegócio brasileiros e, especialmente, para o mercado de capitais”, em rede social.

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