O aríete teria sido usado na batalha naval das Ilhas Aegadianas em 241 a.C., a última batalha da Primeira Guerra Púnica
Por Misto Brasil – DF
Uma equipe de pesquisadores encontrou um aríete romano no fundo do mar do Mediterrâneo, na costa das Ilhas Aegadianas, Sicília, Itália.
A máquina de guerra foi usada durante uma batalha épica há mais de 2.200 anos, relata na sexta-feira (30) o portal LiveScience.
A Superintendência do Mar da Sicília foi citada como dizendo que para recuperar o objeto de bronze, a equipe de pesquisa usou um submarino de águas profundas. A peça, que se acredita ter sido fixada em um antigo navio de guerra, foi encontrada a uma profundidade de 80 metros.
A análise do artefato, que agora está na ilha de Favignana, revelou que ele contém um relevo ornamental representando um capacete romano de Montefortino com três plumas na frente, que era altamente usado pelas tropas romanas.
O aríete teria sido usado na batalha naval das Ilhas Aegadianas em 241 a.C., a última batalha da Primeira Guerra Púnica entre as frotas de Roma e Cartago, uma antiga cidade localizada na costa da que hoje é a Tunísia.
A guerra, que durou 23 anos, terminou com a rendição de Cartago e a vitória da República Romana.
Os aríetes eram “armas mortais de destruição” aplicadas às proas dos navios de guerra e usadas para abalroar os navios inimigos, até afundá-los, de acordo com o portal Science Notizie.
Um total de 27 aríetes semelhantes, 30 capacetes romanos e duas espadas já foram encontrados na mesma área nos últimos 20 anos, detalhou ele, segundo registros da Agência Sputnik.