Meta deve bloquear anúncios fraudulentos da Havan e Hang

CPI da Covid Luciano Hang senador Marcos Rogério
Luciano Hang na CPI da Covid abraça o senador Marcos Rogério/Arquivo/Roque de Sá/Agência Senado
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No processo, a Havan disse que a Meta lucra com anúncios fraudulentos que usam a imagem da varejista e de Hang

Por Misto Brasil – DF

A Justiça de Santa Catarina determinou que a Meta bloqueie em até 48 horas anúncios com a marca da Havan e de seu proprietário, o empresário Luciano Hang, que não tenham sido contratados por contas oficiais da varejista, sob pena de multa de até R$ 20 milhões.

No processo, a Havan disse que a Meta lucra com anúncios fraudulentos que usam a imagem da varejista e de Hang, “sem se responsabilizar pela veracidade e risco”, levando vítimas a ajuizarem ações contra a cadeia de lojas, informou o Infomoney.

A decisão emitida na segunda-feira obriga a Meta a aceitar anúncios que contenham a imagem da Havan ou de Luciano Hang apenas se contratados por páginas oficiais da empresa, previamente identificadas em uma lista anexada ao processo.

Em caso de descumprimento, está prevista multa diária no valor de R$ 200 mil por anúncio ilícito, com limite total de até R$ 20 milhões.

A Meta disse que não vai se manifestar. A empresa pode recorrer da decisão.

A juíza Joana Ribeiro, da 2ª Vara Cível da Comarca de Brusque (SC), considerou que o processo de contratação de anúncios nas plataformas da Meta não é seguro o suficiente para evitar crimes que afetam anunciantes e consumidores vítimas dos golpes.

Segundo a magistrada, “não é crível” que a Meta possa vender publicidade de uma forma “que não seja segura às empresas que sustentam seu modelo de negócio”.

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