Avança para leiloar o sistema rodoviário BR-060/452/GO, conhecido como “Rota Verde”, previsto para dezembro
Por Misto Brasil – DF
O consórcio 4UM Fundo de Investimentos em Infraestrutura de Responsabilidade Limitada venceu a concessão da BR-381, em Minas Gerais, conhecida como “Rodovia da Morte” devido ao elevado número de acidentes registrados no trecho.
O leilão, realizado nesta quinta-feira (29), na B3, em São Paulo, abrange um contrato para a gestão de 296,3 km entre Belo Horizonte e Governador Valadares, por 30 anos. Esta foi a terceira tentativa do governo de conceder a estrada à iniciativa privada, informou o bE News.
O grupo apresentou a proposta vencedora com um desconto de 0,94% sobre a tarifa de pedágio, comprometendo-se a investir R$9,34 bilhões ao longo do período de concessão.
A BR-381/MG é um importante corredor logístico, ligando Minas Gerais a São Paulo e Espírito Santo, e é marcada pelo intenso tráfego de caminhões.
A mídia informou que o projeto de concessão prevê a duplicação de 106 km da rodovia, além da implantação de 83 km de faixas adicionais, 51 correções de traçado, áreas de escape, Pontos de Parada e Descanso (PPD) para motoristas e 23 passarelas para pedestres.
A Superintendência de Concessão da Infraestrutura (Sucon) da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), avança para leiloar o sistema rodoviário BR-060/452/GO, conhecido como “Rota Verde”, previsto para dezembro.
Com uma extensão total de 426,2 km, esse trecho conecta Goiânia ao entroncamento da BR-452 em Rio Verde, continuando até o encontro da BR-153 em Itumbiara, passando pelo Contorno Sul de Goiânia.
A decisão foi tomada nesta quinta-feira (29) durante a 84ª Reunião de Diretoria Extraordinária. O investimento total previsto é de R$ 6,8 bilhões.
Este projeto de concessão representa um marco muito importante para a infraestrutura nacional e vai impulsionar a melhoria das rodovias para o transporte de mercadorias e o tráfego diário de milhares de motoristas que passam pelo local.
Isso porque, ao longo dos anos, o aumento do tráfego, especialmente ligado à forte presença da agropecuária na região, reforçou a necessidade de modernização e expansão dessas vias.