Combatentes do Hezbollah lançaram um enxame de mais de 300 mísseis em direção ao norte de Israel
Por Misto Brasil – DF
Uma porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF) negou à Sputnik as alegações do secretário-geral do Hezbollah, Hassan Nasrallah, de que o movimento libanês teria atingido uma base militar em Glilot, ao norte de Tel Aviv. Conforme a autoridade, a informação é mera ilusão.
“Nenhum dos mísseis ou drones lançados pelo Hezbollah nesta manhã atingiu a base de Glilot. O Hezbollah, assim como outras organizações terroristas, frequentemente tenta apresentar o desejado como realidade.
A maioria dos mísseis que estavam prontos para lançamento foi destruída pelos caças da força aérea em um ataque preventivo”, disse Anna Ukolova.
Nasrallah afirmou à emissora Al-Manar que drones do Hezbollah chegaram à base de Glilot, que abriga a unidade de inteligência 8200 do Exército israelense.
O secretário-geral disse ainda que a base foi alvo devido à sua proximidade com Tel Aviv. Nasrallah explicou que os combatentes do Hezbollah lançaram um enxame de mais de 300 mísseis em direção ao norte de Israel na tentativa de sobrecarregar o Domo de Ferro e permitir que os projéteis passassem pelas defesas aéreas.
O grupo Hezbollah informou neste domingo (25) que já está preparado para usar seus mísseis balísticos e de alta precisão contra Israel se for necessário.
A declaração é do secretário-geral do movimento libanês, Hassan Nasrallah, em um discurso ao vivo na TV Al-Manar.
“O Hezbollah não tem a intenção de usar mísseis balísticos e de alta precisão contra Israel. Mas eles podem ser usados no futuro”, disse Nasrallah.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que as forças israelenses realizaram um ataque preventivo contra alvos do grupo e destruíram milhares de mísseis depois que a inteligência detectou preparativos para um ataque ao território do país.
O Exército de Israel informou que cerca de 100 aviões da força aérea participaram da operação para destruir alvos e armas do Hezbollah.
O ataque em massa do movimento foi uma resposta ao recente assassinato do alto comandante do grupo, Fuad Shukr, em um ataque aéreo israelense a um prédio residencial nos subúrbios do sul de Beirute.