Países rejeitaram decisão da justica para validar vitória de Maduro

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Menos de 24 horas após a eleição, Maduro assumiu um novo mandato/Arquivo/Divulgação
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O Brasil ainda não se manifestou oficialmente sobre o veredito da Corte que foi anunciada em meio a muitas desconfianças

Por Misto Brasil – DF

Em um comunicado conjunto divulgado nesta sexta-feira (23/8), 11 países americanos rejeitaram a decisão da Suprema Corte da Venezuela de validar a vitória eleitoral de Nicolás Maduro.

O texto é assinado por Argentina, Costa Rica, Chile, Equador, República Dominicana, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, Estados Unidos e Uruguai. O Brasil ainda não se manifestou oficialmente sobre o veredito da Corte.

“Rejeitamos categoricamente o anúncio do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela, que indicou ter concluído uma suposta verificação dos resultados do processo eleitoral de 28 de julho, emitido pelo Conselho Nacional Eleitoral”, disseram em comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores do Equador.

Os países ainda reiteraram que “somente uma auditoria imparcial e independente dos votos, que avalie todos os registros, garantirá o respeito à vontade soberana do povo e à democracia na Venezuela”.

Em resposta, o governo venezuelano disse que os países “continuam a violar o direito internacional” e os chamou de “cúmplices da violência” desencadeada durante os protestos pós-eleição.

Na decisão desta quinta-feira, o Supremo também proibiu a divulgação das atas eleitorais (espécie de boletim de urna), e carimbou a suposta vitória “contundente” de Maduro, por 52% dos votos. A decisão já era esperada, já que o TSJ é um órgão fortemente aparelhado pelo chavismo.

A maior coalizão de oposição, a Plataforma Democrática Unida (PUD), disse ter coletado informações de “83,5% das seções eleitorais” e alega que seu candidato, Edmundo González Urrutia, venceu a eleição por uma ampla margem.

O Conselho Nacional Eleitoral proclamou Maduro como vencedor sem ter publicado as atas eleitorais, um ponto que havia sido prometido anteriormente e que foi exigido por grande parte da comunidade internacional.

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