Fenômenos naturais extremos colocam em risco espécies nativas

Papagaio animal silvestre ave Misto Brasil
A clínica-escola do Ceub atenderá também animais silvestres/Arquivo/Divulgação/Ibama

Entre as classes de vertebrados, a mais ameaçada é a dos répteis, que inclui serpentes, lagartos, tartarugas e crocodilianos

Por Vitor Abdala – DF

A ocorrência de quatro fenômenos naturais extremos -terremotos, tsunamis, furacões e erupções vulcânicas – coloca 3.722 espécies de vertebrados terrestres em risco de extinção. A conclusão é de um grupo de 26 pesquisadores de 17 instituições do Brasil e de outros países.

As espécies ameaçadas representam cerca de 11% do universo de 34.035 analisadas. Foram consideradas ameaçadas espécies de mamíferos, aves, répteis e anfíbios que têm ocorrência restrita ou populações com poucos indivíduos em idade reprodutiva, cuja distribuição geográfica inclui áreas historicamente sujeitas a terremotos, vulcanismo, furacões e tsunamis.

O estudo analisou, ainda, espécies que têm pelo menos um quarto de sua distribuição em áreas de alto risco relativo de impacto por esses fenômenos naturais. Duas mil e uma espécies foram incluídas nessa categoria e consideradas sob alto risco de extinção.

Entre as classes de vertebrados, a mais ameaçada é a dos répteis, que inclui serpentes, lagartos, tartarugas e crocodilianos, com 834 espécies em alto risco de extinção. Em seguida, aparecem os anfíbios (sapos, rãs e salamandras), com 617; aves (302); e mamíferos (248).

Quando analisados os fenômenos que mais ameaçam as espécies, os destaques são os furacões (983 das espécies com alto risco) e terremotos (868 das espécies com alto risco). As ameaças impostas por tsunamis e vulcões são bem menores: 272 e 171 das espécies em alto risco, respectivamente.

Informativo Misto Brasil

Inscreva-se para receber conteúdo exclusivo gratuito no seu e-mail, todas as semanas

Assuntos Relacionados


Informativo Misto Brasil

Inscreva-se para receber conteúdo exclusivo gratuito no seu e-mail, todas as semanas