EUA e Reino Unido pedem que cidadãos deixem o Líbano

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Porta-aviões são máquinas de guerra de máquina mobilização/Arquivo/Der Spiegel
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Situação ficou mais tensa no Oriente Médio e países ocidentais estão enviando navios, caças e militares extras para a região

Por Misto Brasil – DF

A embaixada dos EUA em Beirute pediu aos seus cidadãos que deixem o Líbano com “qualquer passagem disponível”, em meio às crescentes tensões no Oriente Médio.

O aviso segue um aviso semelhante do Secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, David Lammy, que disse que a situação regional “poderia se deteriorar rapidamente”, informou a BBC News

O Irã prometeu retaliação “severa” contra Israel, a quem culpa pela morte do chefe do Hamas Ismail Haniyeh em Teerã na quarta-feira. Seu assassinato ocorreu horas depois de Israel ter matado o comandante do Hezbollah Fuad Shukr em Beirute.

Teme-se que o Hezbollah, sediado no Líbano e apoiado pelo Irã, possa desempenhar um papel importante em qualquer retaliação desse tipo, o que por sua vez poderia desencadear uma séria resposta israelense.

O Ministério das Relações Exteriores da Jordânia também emitiu um aviso aos seus cidadãos, pedindo que aqueles que estão no Líbano saiam imediatamente e alertando outros para não viajarem para lá.

A embaixada dos EUA declarou no sábado que aqueles que optarem por permanecer no Líbano devem “preparar planos de contingência” e estar preparados para “se abrigar no local por um longo período de tempo”.

Ele disse que várias companhias aéreas suspenderam e cancelaram voos, e muitos esgotaram os ingressos, mas “opções de transporte comercial para deixar o Líbano continuam disponíveis”.

O Pentágono disse que estava enviando navios de guerra e caças adicionais para a região para ajudar a defender Israel de possíveis ataques do Irã e seus aliados.

O Reino Unido disse que estava enviando pessoal militar extra, equipe consular e agentes da força de fronteira para ajudar em quaisquer evacuações – mas pediu aos cidadãos britânicos que deixassem o Líbano “enquanto os voos comerciais estivessem em operação”.

Dois navios militares britânicos já estão na região e a Força Aérea Real colocou helicópteros de transporte de prontidão.

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