Especialistas defenderam marco legal para o transporte público

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Passageiros embarcam em ônibus com tarifa zero em Luziânia/Arquivo/Divulgação
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Painel de debate realizado em Brasília sugerir medidas para eliminar ineficiências na prestação dos serviços de transporte público

Por Misto Brasil – DF

Autoridades e especialistas defenderam a necessidade de atualizar a legislação para eliminar ineficiências na prestação dos serviços de transporte público para a população mais carente.

O marco legal sobre a mobilidade urbana poderia melhor o sistema de transporte público, segundo eles.

O secretário executivo do Instituto Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte (MDT), Wesley Ferro Nogueira, defendeu a criação do Sistema Único de Mobilidade, que teria similaridades com o Sistema Único de Saúde (SUS).

O posicionamento foi colocado durante o painel sobre transporte coletivo, durante o Encontro Nacional de Controle Externo em Mobiloidade Urbana. O evento acontece em Brasília, pela Escola de Contas do Tribunal de Contas do Distrito Federal e Instituto Rui Barbosa.

“Quem usa o transporte público é quem precisa e não tem alternativa”, observou o secretário de Controle Externo do TCDF Índio Artiaga do Brasil.

O conselheiro emérito do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul (TCE/RS) Pedro Henrique Poli de Figueiredo, lembrou que o direito ao transporte é uma questão de dignidade. Ele ressaltou que várias pessoas levam até seis horas entre a casa e o trabalho, muitas vezes, em condições desconfortáveis e humilhantes.

O superintendente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Luiz Carlos Mantovani Néspoli, lembrou sobre a precariedade dos contratos; a falta de segurança jurídica; o descumprimento rotineiro dos contratos.

O coordenador-geral de Regulação de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Antonio Maria Espósito Neto, concordou que o Estado tem que garantir o direito do transporte público em todas as regiões.

“E o governo tem que dar um jeito de financiar, de colocar subvenção ou subsídio. Ele tem que garantir o direito. E isso, inclusive, dá respaldo para a atuação do Ministério Público e de órgãos de controle, para que a prefeitura ou o governo estadual coloque aquela operação para atender a população”, destacou.

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