Sabotadores atacaram longe de Paris, que abre as Olimpíadas

Estação de trem Paris França Misto Brasil
Gare du Nord de Paris onde os trêns ficaram parados hoje/Reprodução vídeo

A empresa estatal de trem falou de um “ataque maciço e em larga escala com o objetivo de paralisar” seus serviços

Por Misto Brasil – DF

Ruas no centro de Paris foram bloqueadas, estações de metrô fechadas e milhares de policiais, soldados e outros guardas foram mobilizados para manter a segurança no grande dia de abertura das Olimpíadas.

Mas os sabotadores atacaram longe de Paris, em cinco lugares aparentemente desprotegidos, informou a BBC News. A sabotagem em cabos elétricos afetou o transporte de 800 mil passageiros.

A empresa ferroviária estatal francesa SNCF disse que os sabotadores vandalizaram ou tentaram vandalizar cinco caixas de sinalização e instalações elétricas entre 01:00 e 05:30 na sexta-feira.

A SNCF acaba de publicar uma pequena atualização no X, detalhando que as equipes continuam trabalhando em direção a uma “recuperação gradual”.

Especialistas em sinalização também foram mobilizados e estão testando cada cabo danificado, diz o comunicado.

Um local era Courtalain, a leste de Le Mans e 150 km a sudoeste de Paris. A página de mídia social da comunidade local postou uma foto de cabos queimados em uma ravina rasa, com suas pedras de pavimentação protetoras da SNCF descartadas.

Mapa de França

A SNCF falou de um “ataque maciço e em larga escala com o objetivo de paralisar” seus serviços, envolvendo incêndios criminosos e roubos de cabeamento, não apenas em Courtalain, mas em Pagny-sur-Moselle, uma vila fora da cidade oriental de Metz e Croisilles, não muito longe da cidade de Arras, no norte.

Pequenos locais, mas em grandes cruzamentos na rede de TGV de alta velocidade.

Outra tentativa de ataque, em outro cruzamento de TGV a sudeste de Paris, em Vergigny, foi frustrada por trabalhadores da SNCF que estavam realizando manutenção no local nas primeiras horas de sexta-feira.

A sabotagem foi claramente coordenada e os efeitos foram imediatos, em um dos dias mais movimentados imagináveis ​​para o conceituado sistema ferroviário da França.

O chefe da SNCF, Jean-Pierre Farandou, falou de um ataque “premeditado, calculado e coordenado” que exigiu consideráveis ​​trabalhos de reparo.

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