Técnica de testagem de antibióticos acelera tratamento de pacientes

Laboratório Iges-DF Misto Brasil
Laboratório de Microbiologia do Hospital Regional de Santa Maria /Davidyson Damasceno/IgesDF
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A técnica consiste em identificar mecanismos de resistência com testagem manual, onde é possível descobrir algumas resistências

Por Jurana Lopes – DF

O Laboratório de Microbiologia do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) adotou uma nova técnica de testagem de antibióticos. A técnica maior celeridade ao tratamento de pacientes internados com bactérias multirresistentes.

O método começou a ser realizado desde fevereiro. A técnica consiste em identificar mecanismos de resistência com testagem manual, onde é possível descobrir algumas resistências.

O antibiograma é realizado por diferentes equipamentos de automação e técnicas manuais que detectam mecanismos de resistência, que por sua vez, confirmam os resultados apresentados pela automação.

Os métodos fenotípicos contribuem de forma significativa no âmbito laboratorial para auxiliar e orientar a antibioticoterapia mais adequada, atuando na luta contra a resistência bacteriana.

Com a implementação da técnica no próprio Laboratório de Microbiologia, o HRSM ganha vários benefícios, como o maior giro de leitos, a concentração inibitória mínima (MIC), que é tratar o paciente com uma dose menor para a bactéria, evitando administrar altas dosagens de antibióticos.

“Através da técnica, conseguimos detectar e identificar bactérias que são resistentes a determinados farmacológicos e antibióticos. Os perfis não esperados são analisados e testados para ajudar na rapidez do tratamento”, explica o técnico de laboratório, Marlon Neris.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que o aumento da resistência bacteriana é considerado um dos grandes problemas em saúde da atualidade.

A realização do antibiograma é importante para nortear a equipe médica em relação à conduta terapêutica, contribuindo para o uso racional de antibióticos, minimizando falhas e aumentando a sobrevida do paciente, assim como, ajuda a mapear através dos fenótipos os perfis predominantes em cada comunidade ou unidade hospitalar.

(Jurana Lopes trabalha na assessoria do iges-DF)

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