Obama evita citar Kamala Harris como candidata

Joe Baden e Barack Obama Misto Brasil
Biden quando foi vice-presidente de Barack Obama por oito anos/Arquivo
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O ex-presidente elogiou a decisão de Joe Biden de não buscar a reeleição, mas evitou endossar Kamala Harris como a nova candidata

Por Misto Brasil – DF

O ex-presidente dos EUA, Barack Obama, que teve Biden como vice-presidente durante seus dois mandatos como chefe de Estado (entre 2009 e 2017), elogiou a decisão do atual presidente de abandonar a corrida presidencial, mas alertou que o país estava entrando em “águas desconhecidas” e pediu a realização de primárias para selecionar o novo candidato.

Em um breve post intitulado “Minha declaração sobre o anúncio do presidente Biden”, o ex-presidente elogiou a decisão de Joe Biden de não buscar a reeleição, mas evitou endossar Kamala Harris como a nova candidata.

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“Joe Biden foi um dos presidentes mais importantes dos Estados Unidos, além de um querido amigo e parceiro para mim. Hoje, mais uma vez, também nos foi lembrado que ele é um patriota de altíssimo nível“, disse Barack Obama em sua declaração, compartilhada nas redes sociais tanto por ele quanto por sua esposa, Michelle Obama, registrou a Agência Sputnik.

A Comissão Eleitoral Federal dos Estados Unidos recebeu neste domingo (21) notificação sobre a nomeação da vice-presidente Kamala Harris para concorrer pelo partido Democrata à corrida eleitoral presidencial nos EUA.

“A vice-presidente Kamala Harris é agora a candidata presidencial dos Estados Unidos nas eleições de 2024 e só realizará atividades de campanha para concorrer ao cargo”, informou o texto publicado no site da comissão eleitoral.

Com isso, Harris deixa de ser candidata a vice-presidente na próxima eleição. Mais cedo, ela declarou que tentará conquistar a nomeação como candidata presidencial do Partido Democrata dos Estados Unidos.

A mudança significa ainda que, caso permaneça na chapa para a eleição geral, Harris poderia assumir o controle da conta de campanha Biden-Harris, que tinha quase US$ 96 milhões (cerca de 500 milhões) em caixa no final de junho, de acordo com a ONG Campaign Legal Center (CLC), dedicada ao controle e à reforma do financiamento de campanhas políticas nos EUA.

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