Outras 32 espécies foram flagradas por meio de armadilhas fotográficas, projeto que começou em 2014 por Planaltina
Por Misto Brasil – DF
O Projeto de Monitoramento de Médios e Grandes Mamíferos Silvestres, iniciativa do Instituto Brasília Ambiental, que completa 10 anos em 2024.
Em 9 de outubro de 2014, fez o primeiro registro oficial da onça-pintada nos limites do Distrito Federal. Começou com relatos da presença de uma onça-pintada na Estação Ecológica de Águas Emendadas, em Planaltina.
Outras 32 espécies – dez vulneráveis próximas da extinção, como tamanduá-bandeira, anta e lobo-guará -, foram flagradas por meio de armadilhas fotográficas.
O projeto foi levado também a outras duas unidades de conservação, o Parque Ecológico dos Pequizeiros e a Área de Proteção Ambiental de Cafuringa, graças a uma parceria com a ONG Jaguaracambé, firmada em fevereiro deste ano.
“É um estudo que deve ser contínuo ao longo do tempo e que ele deve perdurar até a gente conseguir entender a distribuição das espécies no território do DF“, afirmou a servidora da Gerência de Fauna do Brasília Ambiental e responsável pelo projeto Marina Motta.
Ela disse também que é preciso identificar os caminhos que elas percorrem entre as unidades de conservação, “porque elas não ficam restritas só a um lugar”.
“A armadilha fotográfica comprova que a vida existe. A partir daí, a gente vê qual atitude deve tomar para que ela possa se proliferar”, aponta o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer.
“Esses animais são vulneráveis demais. Eles sofrem muito com atropelamentos, com a caça predatória, e isso nos preocupa muito. Por isso a importância desse trabalho de monitoramento”