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Serviços médicos na Faixa de Gaza devem parar em 48 horas

Faixa de Gaza guerra destruição Misto Brasil

Prédios se transformaram num amontoado de entulhos em Gaza/Arquivo/Reprodução vídeo

Os hospitais que ainda estão em funcionamento, devem atender no prazo máximo de 48 horas por falta de combustível

Por Misto brasil – DF

A escassez de combustível vai obrigar à suspensão dos serviços médicos na Faixa de Gaza em uma questão de 48 horas, alertou o Ministério da Saúde do enclave controlado pelo movimento Hamas. A notícia surge em meio à crise humanitária causada pelo intenso bloqueio que Israel mantém ao enclave palestino.

“Os hospitais restantes, centros de saúde e estações de oxigênio vão parar de funcionar no prazo de 48 horas em consequência do esgotamento do combustível necessário ao funcionamento dos geradores”, alertou o ministério nas redes sociais.

Segundo a entidade, trata-se de uma ameaça real apesar das fortes medidas de austeridade que foram adotadas para que as reservas de combustível durem o máximo possível, dada a falta de novos abastecimentos para operar.

“Apelamos a todas as instituições internacionais e humanitárias relevantes para que intervenham rapidamente para trazer o combustível necessário, além dos geradores elétricos e peças sobressalentes necessárias para a manutenção”, apelou.

No dia 7 de outubro de 2023, um ataque coordenado pelo Hamas a mais de 20 comunidades israelenses resultou em aproximadamente 1.200 mortes, cerca de 5.500 feridos e na captura de 253 reféns, cerca de 100 dos quais foram posteriormente libertados em trocas de prisioneiros.

Em retaliação, Israel declarou guerra ao Hamas e lançou uma série de bombardeios em Gaza, que até agora deixaram mais de 37.800 palestinos mortos e mais de 86.800 feridos.

Muitos países instam Israel e o Hamas a concordar com um cessar-fogo e a defenderem uma solução de dois Estados, aprovada pela ONU em 1947, como a única forma possível de alcançar uma paz duradoura na região.

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