Depoimentos reunidos pelo PSD durante o encontro, em Taguatinga, sugerem propostas para enfrentar a questão
Por Misto Brasil – DF
A violência contra a mulher foi o temo da segunda edição do “Diálogos PSD Mulher”, que reuniu especialistas e representantes do partido no Taguatinga Shopping.
“A gente precisa ter um papel fundamental nessa luta, com conhecimento e fortalecimento, para oferecer nossas ideias e contribuir na elaboração de soluções, considerando sempre o olhar preventivo e inclusivo”, explicou a presidente do PSD Mulher, Deborah carvalhido.
Para a delegada Ângela Maria dos Santos, a violência doméstica é fruto de uma “sociedade construída por homens que pensam para homens”. Ela ressaltou ainda que a Lei Maria da Penha lista cinco formas de violência.
“A psicológica é pouco falada, mas corrói as mulheres, mina devagar. Por isso, ela é tão grave, porque abre a porta para outras. A moral e a física vêm em seguida. A Decrin foi criada para ter esse olhar para as pessoas que estão sofrendo várias formas de violência, como de raça, idade, de deficiência”, destacou.
A psicanalista Silvia Badra, enfatizou a importância da saúde mental e do diálogo.
“Sofrimento psíquico não quer dizer que você é louca. A gente sabe que, para a violência física há reparo, mas para a violência psicológica não há remédio. Por isso, é preciso se perguntar: se eu fizesse o mesmo, qual seria a resposta desse homem?”.
A empresária Beatriz Guimarães apontou o empreendedorismo como um meio poderoso para combater a violência de gênero, além de promover inovação e gestão eficiente nos negócios, independente de classe social.
“A mulher formalizada pode ter acesso a crédito, por isso é importante abrir MEI e conta bancária, para ter acesso a crédito. Com isso ela pode empreender, por exemplo, nas áreas de beleza e alimentação”.
“A mulher, quando empreende , traz mais qualidade de vida para todos ao seu redor, família e comunidade”, ensinou.