A informação sobre essa ameaça foi comunicada pelo Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo
Por Misto Brasil – DF
O miliciano Ronnie Lessa está jurado de morte pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele foi transferido hoje (20) para a Penitenciária 1 de Tremembé.
Lessa é acusado de matar a vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, em 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro. O ex-policial fez militar foi transferido na manhã desta quinta-feira (20), da Penitenciária Federal de Campo Grande para Tremembé, em São Paulo.
A informaçào sobre essa ameaça foi comunicada pelo Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (Sifuspesp).
O sindicato aponta um risco de segurança tanto para Lessa, quanto para os policiais penais da unidade e demais servidores. Segundo o sindicato, a denúncia foi recebida por e-mail.
O Sifuspesp enviou ofícios ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, ao Secretário de Administração Penitenciária, Marcelo Streinfinger; à Desembargadora Ivana David, do TJSP, e ao promotor do Gaeco Lincoln Gakiya solicitando a reavaliação da transferência do ex-policial militar do Rio de Janeiro
O ofício destaca que o clima na P1 de Tremembé está tenso, com relatos de que a unidade pode enfrentar uma escalada de violência e uma possível rebelião. Isso acontece porque Lessa é ex-PM e ligado à milícia, combinação que o torna inimigo do PCC.
A situação é agravada pela falta de policiais penais, o que fragiliza a segurança interna e expõe todos ao risco. Além disso, o sindicato informa que a acomodação do preso no Seguro, conforme a denúncia, não seria suficiente para garantir a segurança de Lessa, considerando a estrutura física da unidade.
No ofício, o Sifuspesp solicita que a transferência de Ronnie Lessa seja reavaliada e que ele seja encaminhado para outra unidade que ofereça maior segurança, como o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) de Presidente Bernardes ou outra unidade adequada.