Biden e Macron declaram apoio à proposta do Brasil no G20

Joe Biden e Emmanuel Macron França e EUA
Biden e Macron participam do acordo em torno do Pacífico/Arquivo/Reprodução/LeMonte
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Entre as propostas que os dois mandatários apoiam, está a taxação dos super ricos, segundo nota divulgada pela França e EUA

Por Misto Brasil – DF

Oa presidentea dos Estados Unidos, Joe Biden, e e da França, Emmanuel Macron se encontraram em Paris para celebração do 80º aniversário do Dia D, e emitiram um comunicado citando vários assuntos, incluindo a proposta brasileira apresentada no G20 e um alinhamento para política anti-China.

Macron recebeu Biden para uma visita de Estado onde discutiram medidas que os Estados Unidos e a Europa poderiam tomar para tornar as suas economias mais resilientes às importações chinesas.

Ao mesmo tempo, defenderam a proposta de taxação de super-ricos defendida pelo governo Lula no âmbito do G20.

“França e EUA saúdam a iniciativa da presidência brasileira do G20 para priorizar discussões sobre cooperação internacional em relação à taxação, e pretendem trabalhar para aumentar esforços com o objetivo de uma taxação progressiva e justa para indivíduos”, afirmam os líderes no comunicado, citado pela Folha de São Paulo.

A defesa da taxação dos super-ricos vem sendo capitaneada sobretudo pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e se tornou um dos temas da presidência rotativa exercida pelo Brasil neste ano do G20.

Washington e Paris também dialogaram sobre Pequim, com Macron afirmando que “manifestamos as mesmas preocupações sobre as práticas potencialmente injustas da China, que resultam na criação de excesso de capacidade, um assunto de tal importância para a economia global que precisamos de agir de forma coordenada”, disse o mandatário a jornalistas.

De acordo com a Agência Bloomberg, Biden não levantou o assunto durante uma entrevista à imprensa com o homólogo francês, mas enquanto conversava anteriormente sob um guarda-chuva em um pátio do Palácio do Eliseu, o líder norte-americano disse a Macron que os EUA e a Europa deveriam “se coordenar” nos investimentos internos.

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