Temas como a limitação da imigração deve ganhar mais destaque e menos a questão do meio ambiente no planeta
Por Misto Brasil – DF
Um novo Parlamento Europeu mais empenhado em limitar a imigração na União Europeia (UE) do que em conter as mudanças climáticas.
A julgar pelos resultados preliminares, essa foi a escolha de eleitores nos 27 países-membros do bloco para os próximos cinco anos, segundo relatou a Agência DW.
Com os conservadores mantendo a liderança e a expansão da ultradireita, a nova composição da câmara baixa do Legislativo europeu aponta para um Parlamento mais fragmentado.
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O resultado deve dificultar e retardar o processo de tomada de decisões em uma UE às voltas com uma Rússia cada vez mais hostil, a crescente rivalidade entre China e Estados Unidos, o possível retorno de Donald Trump à Casa Branca e uma emergência climática de proporções globais.

Neste domingo, 21 dos 27 países da UE foram às urnas. Os resultados preliminares devem ser divulgados pelo Parlamento Europeu após as 23h (18h de Brasília).
Segundo as primeiras previsões divulgadas na noite deste domingo (09), o Partido Popular Europeu (EPP), dos democratas-cristãos, deve continuar a maior força do Parlamento, com 191 dos 720 assentos, uma ligeira expansão em relação a 2019.
Com isso, são grandes as chances de recondução ao cargo da atual presidente da Comissão Europeia e eurodeputada Ursula von der Leyen, do partido alemão conservador União Democrata Cristã (CDU).
Em seguida, vem a Aliança Progressista dos Socialistas & Democratas (S&D), com 135 cadeiras, ou 18,8% do Parlamento – uma perda em relação a 2019, quando o grupo fez 20,4% dos eurodeputados.