O dólar comercial mais uma vez subiu, agora com 1,07%, a R$ 5,20. Uma das influências negativas veio dos Estados Unidos
Por Misto Brasil – DF
Um sextou na quarta-feira que não vale nem a brincadeira, dado que o Ibovespa teve mais um dia ruim, a exemplo de ontem (quando caiu 0,58%). Hoje, o principal índice da bolsa brasileira recuou 0,87%, aos indo aos 122.707,28 pontos, uma perda 1.072 pontos.
É o menor patamar do Ibovespa em 2024, voltando ao nível levemente abaixo do fechamento de 14 de novembro de 2023. O dólar comercial mais uma vez subiu, agora com 1,07%, a R$ 5,20.
Os DIs (juros futuros) também avançaram com consistência e por toda a curva. Lá fora, Wall Street também mostrou quedas consistentes, com os investidores retirando posições especialmente no setor de tecnologia, Nvidia à frente, o que influenciou São Paulo, informou o Infomoney.
Hoje, o Federal Reserve soltou o Livro Bege, documento acerca das condições econômicas quando da última reunião do comitê de política monetária. Sem novidades.
O texto fala que a “atividade econômica continuou a se expandir desde início de abril até meados de maio”, o que não é surpresa, já que os dados comprovam isso.
Segundo o documento, registrou a mídia, as condições variaram entre indústrias e distritos: “a maioria dos distritos reportou um crescimento ligeiro ou modesto, enquanto dois não registaram qualquer mudança na atividade”.
O documento trouxe a informação “de que a expansão da economia continua forte, nada de diferente do que vemos representados na divulgação de dados como CPI e PPI, o que faz com que cada vez mais a possibilidade de apenas um corte ou até mesmo nenhum corte na taxa de juros nos EUA em 2024 ganhe força. Mas não acredito que esse dado tenha trazido qualquer tipo de surpresa para o mercado”, analisou Anderson Silva, especialista em mercado de capitais e sócio da GT Capital.