Parlamentares da oposição e até mesmo do governo esperavam um plano para enfrentar a crise. Deputados podem pedir uma CPI
Por Misto Brasil – DF
Os deputados distritais da oposição saíram com mais dúvidas da reunião entre os 24 parlamentares da Câmara Lelislativa e representantes do governo.
O encontro agendado pelo presidente do Legislativo, deputado distrital Wellington Luís (MDB), foi a portas fechadas e a Imprensa não pode acompanhar.
A secretária da Saúde, Lucilene Florêncio, o diretor-presidente do Iges-DF, Juracy Cavalcante, e o secretário da Casa Civil, Gustav Rocha, repetiram os números da semana passada e não apresentaram um plano para a crise.
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A oposição acena com a possibilidade de apresentar um requerimento para criação de uma CPI da Saúde com foco no Iges-DF. Mas depende de oito assinaturas e neste momento, até o mesmo dentro da bancada do PT há dúvida sobre esse pedido. A falta de profissionais e a administração de recursos é um ponto central nesse pedido.
O deputado Gabriel Magno afirmou que o governo do Distrito Federal tem investido menos em saúde. Anos atrás, havia um equilíbrio “meio a meio” no Orçamento entre o Fundo Constitucional (União) e os recursos do governo local. Atualmente, segundo ele, o Fundo Constitucional responde por 70% dos recursos.
Veja o vídeo logo abaixom com as entrevistas com o presidente da CLDF, Wellington Luís (MDB) e os deputados Gabriel Magno (PT), Max Maciel (PSol), Fábio Félix (PSol) e Deise Amarilo (PSB).
No final da reunião, os parlamentares se revesaram em dar detalhes. O consesnso é que o governo não apresentou dados novos e nem uma estratégia para enfrentar a crise no sistema de saúde pública.
O secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, não falou com os jornalistas e disse que os detalhes seriam dados pelos deputados.
O líder do governo, deputado distrital Robério Negreiros (PSD), disse que nesta terça-feira (28) pela manhã terá um encontro com o governador Ibaneis Rocha (MDB) e com o secretário de Economia Ney Ferraz. Será feito um relatório da reunião é provável que se defina por um contrato para as ambulâncias.
“O contratp de manutenção de veículos seja elaborado de foma específico apenas para ambulâncias, produranco dar mais efetividade nos consertos~”.
Atualmente, praticamente a metade da frota de ambulâncias está parada por falta de manutenção, peças de reposição ou até mesmo pneus. Para a deputada distrital Paula Belmonte (Cidadania), o problema das ambulâncias é o menor dos problemas no sistema.
Nesta quarta-feira (29), a secretária Lucilene Florêncio, volta à Câmara Legislativa para uma audiência na Comissão de Fiscalização. A ideia é aprofundar os números e ampliar o diagnóstico da situação, explicou Paula Belmonte.
Ela disse que há um problema financeiro e apontou como exemplo a aplicação de recursos de emendas dos parlamentares. “Destinei no ano passado R$ 1 milhão e até agora não foi executado”.
O deputado Jorge Viana (PSD) acredita que o sistema de saúde pública está próximo de um colapso. Ele credita boa parte aos problemas à burocracia e “à falta de dinheiro”. Ele preferiu não apontar a falta de gestão como uma dificuldade para a solução da crise.