Estudantes descansaram no sábado após a repressão policial nos EUA

Manifestação universidade EUA Misto Brasil
Estudantes montam barricadas na Universidade da Califórnia em Los Angeles/Arquivo/Reprodução vídeo

Muitos acampamentos ainda estavam de pé após fecharem acordos com as universidades e depois de mihares de prisões

Por misto Brasil – DF

Nos campi universitários dos EUA, alguns estudantes descansaram no sábado após a repressão policial aos protestos e acampamentos pró-Palestina, divulgou o USA Today.

Outros celebraram depois de fecharem acordos com as suas universidades para acabar pacificamente com os protestos. Muitos acampamentos ainda estavam de pé, prolongando-se por dias de manifestações contra a guerra de Israel em Gaza.

No sábado, a polícia invadiu um acampamento na Universidade da Virgínia. Estudantes da Universidade de Princeton estavam no segundo dia de uma greve de fome anunciada na sexta-feira para destacar o sofrimento da população de Gaza.

E os manifestantes interromperam brevemente uma cerimônia de formatura em Michigan, de acordo com a mídia.

Milhares de manifestantes foram presos em universidades nas últimas semanas. Algumas das últimas prisões aconteceram na sexta-feira na Universidade de Nova York e na quinta-feira na Universidade Estadual de Portland e na Universidade Estadual de Nova York em Purchase.

Estudantes da Universidade da Califórnia em Riverside fecharam um acordo com os funcionários da escola para encerrar o acampamento na sexta-feira. A universidade comprometeu-se a divulgar os seus investimentos e a rever aqueles que têm ligações com Israel.

No dia anterior, os alunos da Rutgers também chegaram a um acordo com a escola para encerrar o protesto.

Outros manifestantes exigem ações semelhantes das suas escolas, ao mesmo tempo que protestam contra o apoio financeiro dos EUA à campanha militar de Israel em Gaza.

Até agora a guerra levou à morte de mais de 34.600 palestinianos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. A guerra começou depois que militantes do Hamas invadiram o sul de Israel, matando cerca de 1.200 pessoas e fazendo mais de 200 reféns.

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