Controlador da Claro anunciou R$ 40 bilhões em investimentos nos próximos cinco anos

Lula da Silva Carlos Slim encontro Misto Brasil
Lula da Silva recebe um presente do empresário mexicano Carlos Slim/Arquivo/Divulgação/PR

Segundo o Palácio do Planalto, o empresário mexicano estimou ter investido mais de R$ 40 bilhões no Brasil nos últimos cinco anos

Por Misto Brasil – DF

O presidente Lula da Silva recebeu nesta sexta-feira (9), em Brasília, o empresário mexicano Carlos Slim, fundador e controlador do Grupo América Móvil (AMX).

Dentre as principais pautas da reunião, eles trataram da expansão da rede de fibra ótica e 5G no país e oportunidades de parcerias comerciais no setor de telecomunicações.

Conhecido por sua atuação no ramo de telecomunicações, Slim é o homem mais rico da América Latina, com fortuna de US$ 102 bilhões (R$ 516 bilhões). A América Móvil da qual é dono é a quarta maior operadora de telefonia do mundo e controla a Claro no Brasil.

Ele estima que outros R$ 40 bilhões serão investidos para os próximos cinco anos, especialmente em fibra ótica, internet de alta velocidade e serviços para cidadãos e empresas.

“Temos programas ambiciosos de investimento, sobretudo com o 5G. Nos últimos 5 anos investimos R$ 55 bilhões, e nos próximos quatro ou cinco anos falamos de cerca de R$ 40 bilhões, sobretudo em 5G e nas redes de fibra, que precisa ser mais ampla”, anotou a reportagem do Teletime.

de acordo com a mídia, parte do investimento até aqui foi na aquisição de espectro e da Oi Móvel.  por ano, diz ele.

“Slim anunciou o investimento estimado de R$ 40 bilhões no país nos próximos cinco anos no nosso país”, confirmou Lula da Silva na rede social “X”. A previsão é de um investimento de R$ 8 bilhões

Ainda segundo a assessoria de Lula, o empresário elogiou o controle da inflação e as exportações do Brasil. Lula, por sua vez, falou dos planos de investimento em infraestrutura, que totalizam R$ 1,7 trilhão via Novo PAC nos próximos anos.

Lula reforçou com o empresário a “necessidade de se criar instituições multilaterais mais fortes para lidar com as ameaças das mudanças climáticas e ter financiamento aos países pobres em condições mais favoráveis para o desenvolvimento”, diz a nota do Planalto.

 

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