Março foi o mais quente e bateu um recorde global de temperatura

Calor bebendo água Misto Brasília
Altas temperaturas tem assustado as pessoas em todo o mundo/Arquivo/Agência Brasília

A temperatura média foi de 14,14°C, superando o recorde anterior de 2016 em um décimo de grau, de acordo com dados do programa

Por Misto Brasil – DF

O mês passado foi o março mais quente já registrado e o décimo mês consecutivo a bater recorde global de temperatura, advertiu nesta terça-feira (09) o Serviço Copernicus de Mudanças Climáticas (C3S), o programa de observação da Terra da União Europeia (UE).

“A temperatura média mundial dos últimos 12 meses é a mais alta já registrada”, superando em 1,58 °C os níveis pré-industriais, ressaltou Samantha Burgess, vice-diretora do Copernicus.

Leia – Temperatura média global ficou acima de 2 ºC

Neste março, a temperatura média foi de 14,14°C, superando o recorde anterior de 2016 em um décimo de grau, de acordo com dados do programa.

Para o mês de março, a temperatura média do ar na superfície da Terra de 14,14 °C é 0,73 grau mais alta que a média para o período de referência de 1991 a 2020 e 0,10 grau mais alta do que o março mais quente medido até o momento, em 2016.

Em comparação com o período de 1850 a 1900, o período de referência pré-industrial, o mês foi 1,68 grau mais quente, segundo o Copernicus.

A temperatura média global dos últimos 12 meses (abril de 2023 a março de 2024) é a mais alta já registrada desde o início da medição e está 1,58 grau acima da média pré-industrial, disse Burgess.

No entanto, isso ainda não significa que a meta de 1,5°C do Acordo de Paris tenha sido atingida, já que, para este fim, são usadas as médias de longo prazo.

Essa meta estabelecida em 2015 visa limitar o aquecimento global a 1,5°C para evitar que sejam desencadeadas consequências mais graves e irreversíveis, como o colapso de ecossistemas, e para tentar manter o clima global num patamar habitável.

O serviço climático Copernicus da União Europeia publica regularmente dados sobre a temperatura da superfície da Terra, cobertura de gelo marinho e precipitação.

As descobertas são baseadas em análises geradas por computador que incorporam bilhões de medições de satélites, navios, aeronaves e estações meteorológicas em todo o mundo.

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