Notícia da queda de Prates e indicação de Mercadante na Petrobras mexe com o mercado

Fernando Haddad Misto Brasília
Fernando Haddad e Aloizio Mercadante chegam ao gabinete do governo de transição no Centro Cultural Banco do Brasil/Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil
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A substituição do presidente da estatal de petróleo já estaria consolidada dentro do Palácio do Planalto. Oficialmente, não há confirmação

Por Misto Brasil – DF

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entrou na briga para tentar resolver a disputa de poder dentro da Petrobras, segundo informou hoje (04) o noticiário da CNN. A consequência indireta disso deve ser um reforço significativo para o Tesouro Nacional.

Se for solucionado o imbróglio dos dividendos extras, a Petrobras vai colaborar com pelo menos R$ 12 bilhões a mais para contas do governo até o meio do ano, um recurso que não está previsto no Orçamento, calculam fontes da empresa e do governo.

Em outro ato que envolve a estatal, fontes do Palácio do Planalto disseram à emissora de televisão que o atual presidente, o ex-senador Jean Paul Prates, poderá ser trocado. A substituição seria iminente.

No seu lugar está sendo citado o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloísio Mercadante. Essa possibilidade não foi comentada oficialmente por autoridades próximas do presidente Lula da Silva (PT).

Mercadante esteve na coordenação do governo de transição, foi ministro de três pastas diferentes em governos do Partido dos Trabalhadores e presidiu também a Fundação Perseu Abramo.

No Ibovespa, as ações da Petrobras chegaram a avançar 2%, mas virou para queda após as informações da provável queda de Prates, segundo divulgou o Infomoney.

A agência Reuters informou que a saída de Jean Paul Prates  é “iminente”.

A Globonews também publicou que o presidente do BNDES é cotado para a vaga. As notícias causaram uma reviravolta nas ações da Petrobras, que inverteram alta e passaram a exibir queda às 11h36.

Mais cedo, o jornal Folha de São Paulo publicou que Prates pediu uma audiência com o presidente Lula da Silva para conversar sobre ataques a ele promovidos por pessoas do próprio governo, pretendendo dar um basta na situação.

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