O programa foi criado durante o período mais intenso da pandemia e previu a isenção de alguns impostos para o setor de eventos e hotelaria
Por Misto Brasil – DF
O Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) pode acabar, mas há uma mobilização do setor e de parlamentares contra a decisão do governo federal. Nesta quarta-feira (27), o plenário da Câmara em Comissão Geral debateu a questão com a participação de dezenas de empresários do Brasil e do Distrito Federal.
O empresário Paulo Octávio, que possui quatro hotéis em Brasília, e o deputado Luiz Carlos Hauly (Pode-PR) comentam sobre as preocupações com o fim do Perse. Os dois garantem que o fim de incentivos ao setor impacta na economia e também na geração de empregos.
Assista o vídeo logo abaixo. O fim do Perse é tema das medidas provisórias 1202/23 e 1208/24.
O programa foi criado durante o período mais intenso da pandemia e previu a isenção de alguns impostos para o setor de eventos e hotelaria. Agora, o governo federal quer diminuir o número de setores beneficiados.
“A justa redução de tributos permitiu negociar os débitos tributários e bancários, honrar compromissos com os consumidores, manter e ampliar os empregos e investir fortemente na expansão dos empreendimentos para atrair mais turistas” disse o deputado Gilson Daniel (Podemos-ES).
Segundo ele, com a extinção do Perse, “a carga tributária das empresas vai aumentar drasticamente, interrompendo os novos investimentos e o pagamento de dívidas adquiridas durante a pandemia”.
Os deputados favoráveis ao programa, defendem que o programa se torne permanente, já que o setor é um grande gerador de empregos e também há retorno de receita para o governo com a renegociação do pagamento de dívidas atrasadas.

