Torneio de robótica termina neste sábado no Parque da Cidade

Torneio de robótica Brasília Otávio Fortunato Misto Brasil
Estudante Otávio Fortunato e equipe criam robô com peças de Lego/Arquivo/José Cruz/Agência Brasil

O evento reúne, desde quinta-feira, mais de 2,5 mil estudantes de 9 a 19 anos de escolas públicas e privadas

Por Daniela Almeida – DF

O Festival Sesi de Educação, promovido pelo Serviço Social da Indústria, que realiza o maior torneio de robótica da América Latina, terá as competições finais neste sábado (02), em Brasília, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade.

A edição deste ano envolve projetos de inovação relacionados ao mundo das artes.

O evento reúne, desde quinta-feira (29), em espaço em 30 mil m², mais de 2,5 mil estudantes de 9 a 19 anos de escolas públicas e privadas das cinco regiões do país e da rede Sesi e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

Os competidores estão distribuídos em 265 equipes.

De Goiânia (GO), estudantes do 9º ano da equipe Titans LJ Planalto, do Sesi Planalto, criaram pulseira eletrônica projetada para proporcionar uma experiência inclusiva a deficientes auditivos durante shows musicais, Sense Brace.

Uma espécie de bracelete apta ondas sonoras na faixa de 500 a 1000 hertz, convertendo-as em sinais elétricos, que são direcionados para a placa programável e, posteriormente, para o motor vibrador, sincronizando as vibrações com as batidas das músicas.

A desenvolvedora do projeto Carolina Pedrosa, de 14 anos gostou da experiência de ajudar as pessoas que estão ao seu redor.

“Muitas vezes, não conseguimos ver que há pessoas sofrendo com algo que você nem imagina. Então, criar um projeto que realmente pode ajudar essas pessoas é incrível”.

Antes de entrar nas arenas para competir, os estudantes podem realizar treinos dos desempenhos de robôs montados com peças de Lego, em mais de 20 mesas montadas para este fim.

Em uma delas, estava a equipe de Videira, Santa Catarina. Otávio Brim Fortunato, de 11 anos, guiou por um controle remoto o circuito em que o robô teria que percorrer na competição, para valer.

“Vir pra cá assim é muito legal, porque dá uma sensação que você conseguiu botar em prática o que você aprendeu.”

 

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