Das 99 pessoas falecidas, 32 foram identificadas, enquanto foram realizadas 25 autópsias, informou o Serviço Médico Legal
Por Misto Brasil – DF
Os graves incêndios florestais que assolam a zona centro-sul do Chile, mas especialmente a região de Valparaíso, deixaram pelo menos 99 mortos.
A informação neste domingo (04) é do o Serviço Médico Legal (SML), entidade estatal responsável pelo identificação do falecido.
Das 99 pessoas falecidas, 32 foram identificadas, enquanto foram realizadas 25 autópsias, informou o Serviço Médico Legal.
Horas antes, o presidente Gabriel Boric já tinha anunciado que as 64 vítimas que relatou em conferência de imprensa era um número que “vai crescer”: “Sabemos que vai crescer significativamente”.
O presidente declarou luto nacional por dois dias e garantiu que se trata da maior tragédia que o Chile viveu desde o grande terremoto de 27 de fevereiro de 2010, que deixou centenas de vítimas devido ao terremoto e ao tsunami.
“Digo isto para que possamos medir a dor e a magnitude do que estamos vivenciando”, disse Boric sobre o incêndio florestal mais mortal desde que existem registros.
⭕ #Ahora24H | Patricio Brito, comandante del Cuerpo de Bomberos de Viña del Mar: "Quiero hacer un llamado nuevamente a la gente de la comuna de Viña del Mar. Ahora los carros no pudieron llegar a una casa porque es interminable la fila de vehículos, y los bomberos me dicen que… pic.twitter.com/NvE9n5KqHF
— 24 Horas (@24HorasTVN) February 4, 2024
Neste domingo, o presidente percorreu Viña del Mar e Quilpué, duas das cidades mais afetadas da região, localizadas a cerca de 120 quilômetros de Santiago, capital do Chile.
“A prioridade de hoje, já o dissemos, mas reiteramos, é salvar vidas e controlar, o mais rapidamente possível, os surtos activos que estão a ser combatidos”, disse o presidente juntamente com um grupo de autarcas da zona e da região. governador, Rodrigo Mundaca.
E informou que a equipa do Serviço Médico Legal foi reforçada, uma vez que “uma das urgências mais prementes é a recuperação dos corpos”.
“Esta é uma prioridade e é abordada com sentido de urgência. Conhecemos a angústia, a dor terrível, dilacerante que sentem os familiares e todos aqueles que, no processo de remoção de escombros, têm que se deparar com o corpo de uma pessoa”.