Classes C, D e E priorizam marcas e lojas sustentáveis

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Comércio do Distrito Federal apresenta aquecimento nas vendas/Arquivo/Sindifisco
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O desejo por compras inteligentes é uma outra característica da maioria, já que 66% valorizam o produto de qualidade por preço justo

Por Misto Brasil – DF

Pesquisa “Mercado da maioria – Como a força da população de baixa renda está transformando o setor de varejo e consumo no Brasil”, revela que 86% estão dispostos a priorizar marcas e lojas sustentáveis.

Realizado pela PwC e Instituto Locomotiva, o levantamento indica que e 53% já deixaram de comprar marcas por falta de responsabilidade social.

O estudo teve como base uma abordagem metodológica mista, com pesquisas quantitativas e qualitativas para formar uma visão ampla e aprofundada sobre reflexões e tendências de consumo nas classes C, D e E, que é denominada de mercado da maioria.

O desejo por compras inteligentes é uma outra característica da maioria, já que 66% valorizam o produto de qualidade por preço justo, assim como a imersão no mundo phygital – compras feitas on-line e retiradas em lojas físicas – que conta com adesão de 63%.

A maioria – 55% da classe C, e 65% das classes D e E – ainda prefere vitrines mais chamativas, coloridas e com muitas informações e se sente mais à vontade em lojas com funcionários com perfis mais parecidos com o seu.

De acordo com o levantamento, esses consumidores priorizam a compra com propósito, ligada a engajamento e coletivização das preferências de consumo, e demonstram disposição semelhante à das classes A e B de evitar marcas que não estão alinhadas com a sustentabilidade.

“É um cenário que está impulsionando uma abordagem mais criteriosa na avaliação do custo-benefício, combinando uma exigência de qualidade e preço acessível, com uma atenção especial aos aspectos ESG”, explica o presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles.

“Os brasileiros das classes C, D e E têm características e comportamentos diferentes em comparação com o que era visto alguns anos atrás. São novas demandas e nuances regionais que precisam ser consideradas pelas organizações. A reflexão que queremos provocar vai além da experiência do consumidor”, completou a líder da indústria de Consumo e Varejo da PwC Brasil,  Luciana Medeiros.

A pesquisa tem uma amostra com 2.388 de entrevistas com homens e mulheres a partir de 18 anos, sendo 1.539 das classes C, D e E, e 849 das classes A e B.

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