O cálculo foi feito pelo coordenador da bancada federal, deputado Rafael Prudente. distribuição do dinheiro para o DF dependerá da articulação da própria bancada
Por Misto Brasil – DF
O Distrito Federal tem reservado no Orçamento da União de 2024 pouco mais de R$ 1 bilhão, de acordo com as contas feitas na noite desta quinta-feira (21) pelo coordenador da bancada federal, Rafael Prudente (MDB-DF).
“Tivemos alguns avanços significativos, como o aumento das emendas de bancadas e individuais”. Assista a entrevista em vídeo com o parlamentar logo abaixo.
O Orçamento está sendo discutido neste momento na Comissão Mista de Orçamento (CMO) e deve ser votado pelo Congresso Nacional nesta sexta-feira (22). A CMO aprovou a redução de valores ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e um montante recorde para a campanha eleitoral do ano que vem. O salário mínimo será de R$ 1.412 a partir de janeiro de 2024.
O fundo eleitoral se manteve com R$ 4,9 bilhões, o maior montante para uma eleição municipal na história. Emendas direcionadas a parlamentares somam R$ 53 bilhões. Nessa conta, o Distrito Federal deixará de receber R$ 150 milhões. “O DF ficou no prejuízo”, disse Prudente.
O coordenador da bancada lamentou que os recursos do Fundo Constitucional serão praticamente os mesmos previstos em 2023. Na ponta do lápis, devem ser acrescidos algo em torno de R$ 200 milhões, se comparados com os números deste ano.
Nessa mesma batida, Prudente disse que também ficou triste, porque não foi possível buscar um começo de equilíbrio para a paridade salarial entre os policiais civis e os federais. “Há uma disparidade de salarial”.
Os efetivos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiro não devem ter alterações significativas,. Os recursos previstos não permitem a recomposição de pessoal em grande quantidade. “O número de agentes é o mesmo da década de 1980”, comparou o deputado.
Como ponto positivo, Rafael Prudente cita a garantia de dinheiro para a restauração e duplicação da BR-080, entre Taguatinga e Brazlândia. No dia 21 de novembro, o Ministério dos Transportes autorizou a duplicação de 24,6 quilômetros, da estrada. É a é a única ligação de Brasília que não é duplicada e também a mais perigosa, com a morte de de 28 pessoas desde 2019.