A ausência foi criticada pelo Sindifisco Nacional, que garante que o esforço conjunto não pode prescindir da participação da Receita
Por Misto Brasil – DF
O governo federal esqueceu de integrar a Receita Federal no programa de segurança de portos e aeroportos, que tem a participaçào das forças de segurança e das Forças Armadas. A ação prevista para começar na segunda-feira (06), está prevista no decreto 11.765, de 01/11/2023.
A Garantia da Lei e da Ordem (GLO) será executada nos portos de Santos, Rio de Janeiro e Itaguaí, e nos aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, e de São Paulo. É para combater a atuação do crime organizado. Texto em atualização.
A ausência foi criticada pelo Sindifisco Nacional, que garante que o esforço conjunto não pode prescindir da participação da Receita Federal do Brasil e de suas autoridades fiscais.
O órgão é responsável pela fiscalização e pelo controle sobre o comércio exterior e controla as mercadorias que entram e saem do Brasil nos portos, aeroportos e entrepostos aduaneiros.
“A Receita Federal é a instituição mais aparelhada, treinada e capacitada para identificar os fluxos financeiros do crime organizado, tendo sido a instituição que mais apreendeu cocaína nos últimos cinco anos, totalizando cerca de 200 toneladas. É sabido que a droga é um dos principais produtos que sustenta financeiramente as organizações criminosas”, diz a nota do sindicato.
A nota também observa que a Receita Federal garante os direitos dos viajantes, importadores e exportadores que agem dentro da Lei, protegendo o sigilo fiscal que a Lei lhes assegura.