O premiê Benjamin Netanyahu rejeitou a possibilidade de um cessar-fogo e disse que será uma longa guerra
Por Misto Brasil – DF
Dezesseis soldados israelenses já morreram após o início das operações terrestres das Forças de Defesa de Israel (FDI) na Faixa de Gaza, segundo informações divulgadas por Tel Aviv nesta quarta-feira (01), divulgou a Agência DW.
O episódio com maior número de baixas ocorreu na terça-feira, quando um veículo blindado de transporte de pessoal foi atingido por um míssil guiado antitanque, matando 11 soldados e deixando vários feridos.
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Em um incidente separado, vários soldados foram mortos quando o veículo em que estavam atingiu uma mina. Em outro episódio, dois soldados foram mortos quando uma granada atingiu o prédio em que estavam.
Apesar do número de baixas crescentes, o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que as forças do país devem continuar com a ofensiva terrestre em Gaza.
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Ele também rejeitou a possibilidade de um cessar-fogo com o Hamas, apesar de apelos internacionais e alertas de agências da ONU sobre uma catástrofe iminente para a população sitiada do enclave palestino.
“Estamos em uma guerra difícil. Será também uma longa guerra. Temos conquistas importantes, mas também perdas dolorosas”, disse Netanyahu em um comunicado divulgado por seu gabinete na noite de quarta-feira.
As últimas baixas elevam para 320 o número de soldados das FDI que foram mortos desde que o grupo palestino Hamas, que comanda Gaza, lançou uma ofensiva terrorista contra Israel em 7 de outubro.
Além de quase três centenas de militares mortos durante a ofensiva terrorista do Hamas, confrontos com membros do grupo Hisbolá ao longo da fronteira norte de Israel com o Líbano provocaram a morte de outros oito soldados.