É crucial enfatizar que não existe justificativa ou argumento que possa legitimar as ações do grupo extremista e terrorista Hamas
Por Raquel Gallinati – SP
O ataque recente realizado pelo grupo terrorista Hamas contra a população de Israel representa uma ação que transcende os limites estabelecidos pelas convenções internacionais de guerra. Esta agressão não encontra justificação moral, ética, humanitária ou religiosa que a respalde.
É fundamental destacar, de maneira incontestável, que não podemos, sob nenhuma circunstância, tolerar que seres humanos inocentes sejam submetidos a atos de violência, tortura e sofrimento extremo em decorrência de disputas políticas ou territoriais, ou em nome de pseudo causas religiosas.
A crença na unidade de Deus e na ideia de que todos os seres humanos devem ser tratados como seus filhos nos recorda da importância suprema de preservar a vida e a dignidade de cada indivíduo.
Nesse contexto, é crucial enfatizar que não existe justificativa ou argumento que possa legitimar as ações do grupo extremista e terrorista Hamas, que mantém civis como reféns e comete atrocidades como a decapitação de bebês, o aprisionamento em gaiolas de crianças, a violência sexual contra mulheres e execuções sumárias.
Israel é uma terra sagrada para diversos grupos religiosos e étnicos, e idealmente deveria ser um local onde todos os povos pudessem coexistir em paz e harmonia, respeitando os princípios de compaixão e respeito que foram ensinados por Cristo.
כוח צה"ל מגדוד 52 של חטיבת השריון 401, בשיתוף עם כח לוחמים מיחידת מגלן, זיהה מוקדם יותר היום ארבעה מחבלים חמושים במרחב חוף זיקים.
כוחות מגדוד 17 (ביסלמ"ח) ניהלו עם המחבלים חילופי אש במרחב וחיסלו אותם pic.twitter.com/yt4XQDsKqB— צבא ההגנה לישראל (@idfonline) October 10, 2023
É relevante também lembrar que, no islamismo, Jesus Cristo é reconhecido como um profeta e uma referência, o que deveria ser um motivo adicional para promover a união das pessoas em prol da coexistência pacífica.
Neste momento crítico, é urgente que a comunidade internacional una esforços em defesa da paz e da segurança dos civis em Israel e Gaza. Devemos buscar soluções diplomáticas e humanitárias para encerrar esse ciclo de violência, cujos resultados são apenas dor e sofrimento. É fundamental lembrar que a paz é possível e viável, por meio do diálogo, do entendimento mútuo e da coexistência pacífica.
Proteger os direitos fundamentais de todos os envolvidos é o papel da comunidade internacional, fornecendo assistência humanitária às vítimas e trabalhando arduamente por uma solução. Há de se agir agora para preservar o bem mais valioso de todos: a vida.
(Raquel Gallinati é delegada de polícia em São Paulo e diretora da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil)