Economia da América Latina melhora, mas Argentina e Chile não crescerão

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Manifestantes na frente da Casa Rosada, sede da presidência da Argentina/Reprodução/La Nacion

Panamá e o Paraguai na liderança, mas impulsionada sobretudo pelas duas maiores economias da América Latina, México e Brasil

Por Misto Brasília – DF

A economia de praticamente toda a América Latina avança no caminho da recuperação. Tanto o Fundo Monetário Internacional (FMI), em meados do ano, como a Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina e as Caraíbas (Cepal), em setembro, melhoraram suas previsões de crescimento para a região.

Panamá e o Paraguai na liderança, mas impulsionada sobretudo pelas duas maiores economias da América Latina, México e Brasil.

Esses dois países têm conseguido acompanhar a ascensão dos Estados Unidos e da China, respectivamente seus principais parceiros econômicos.

No outro extremo desse quadro de otimismo moderado está a Argentina, cuja economia deverá encolher até 3% em 2023.

Ela e o Chile são os únicos dois países do continente que que não crescerão, devendo registrar uma ligeira queda de 0,3%. A seca que atingiu o país, altamente dependente das exportações agrícolas, é sem dúvida uma das causas. Mas não a única.

A economia é um dos principais temas da campanha eleitoral argentina. O candidato-revelação Javier Milei, de extrema direita, num tom mais moderado do que o habitual, apresentou-se no primeiro debate antes das eleições de 22 de outubro como o único “em condições de acabar com a inflação e a insegurança”.

Sua fórmula: desregulamentação e privatização; com a qual, garantiu, em 20 anos a Argentina poderá alcançar o padrão de vida da Alemanha.

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