A avaliação é do professor de relações internacionais Roberto Uebel, semelhante a uma opinião do ministro palestino Ahmad Majdalani
Por Misto Brasília – DF
Nesta manhã houve um ataque maciço do Movimento Islâmico do Hamas contra Israel. Pelo menos 150 pessoas morreram e 1.100 ficaram feridas em Israel no maior ataque em anos.
Para o professor de relações internacionais da ESPM, Roberto Uebel, o ataque ataque de fúria. Segundo ele, a região não aguenta mais a pressão de Israel contra a Palestina. hoje é uma data simbólica para Israel porque fazem 50 anos da Guerra do Yom Kippur.
“Os entraves que Israel tem colocado para a criação de um Estado palestino, os bloqueios constantes, é um ataque de fúria”.
“É um cansaço, e é um momento especial para Israel porque hoje ele está vivendo uma crise política, o Benjamin Netanyahu (primeiro-ministro israelense) já declarou estado de guerra, ele tenta unificar o país porque tem sido cada vez mais autoritário, então podemos ter consequências complicadas a partir de hoje”.
اثرا بعد عين
* الاحتلال يقصف برج فلسطين في شارع الشهداء غرب مدينة غزة* pic.twitter.com/e9mFKxvHii— ????منير الجاغوب ???? (@MonirAljaghoub) October 7, 2023
A opinião do professor brasileiro é semelhannte ao ao do ministro do Desenvolvimento Social e membro do Comitê Executivo da Organização de Libertação da Palestina, Ahmad Majdalani.
O que aconteceu na Faixa de Gaza é o resultado natural da política de ocupação israelense e da obstrução da perspectiva política do governo do primeiro-ministro do país Benjamin Netanyahu.
Numa declaração à Agência Sputnik, o ministro também observou que exclui uma solução de dois Estados, dificulta a implementação das resoluções internacionais e tenta impor medidas unilaterais.
“É evidente que o povo palestino tem o direito legítimo de se defender e resistir à ocupação, e a acentuada deterioração atual da situação na Faixa de Gaza é o resultado do impasse político”.