Latinidades encerra com shows no Museu Nacional

Diversidade negritude mulheres Misto Brasília
Com o tema “Escrever em voz alta – Eu modulo a minha voz”, o III Encontro Julho das Pretas que Escrevem no DF chega ao terceiro ano, como parte da programação do Festival Latinidades /Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A partir das 19 horas, a atração na área externa é Dj Beatmilla, artista não-binário do Recanto das Emas

Por Misto Brasília – DF

Após três dias de muitos debates, oficinas, rodas de conversa e trocas culturais, o Museu Nacional de Brasília recebeu neste sábado (08) o show da 16ª edição do Festival Latinidades, que começou na quinta-feira (06). O evento é um espaço de articulação política e cultural em torno do 25 de julho, Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha.

O tema deste ano é o Bem Viver, um conceito que inverte a lógica atual de funcionamento do mundo e das economias e dá lugar ao cuidado com as pessoas e o meio ambiente, ao invés da busca por lucro e desenvolvimento a todo custo.

Pela primeira vez, o festival também terá programação no Rio de Janeiro (dia 15 de julho), em São Paulo (21 a 23 de julho) e em Salvador (29 e 30 de julho), anotou a Agência Brasil.

A partir das 19 horas, a atração na área externa do Museu Nacional é Dj Beatmilla, artista não-binário do Recanto das Emas. Com ênfase na música preta e influências afrolatinas, traz diversidade de ritmos e sets inovadores e criativos, unindo ancestralidade com afrofuturístico.

Em seguida, quem sobe ao palco é a cantora, compositora e instrumentista Letícia Fialho, brasiliense que leva para sua música a vivência do subúrbio e da boemia cariocas.

Às 21h a “Rainha do Flamenco” Concha Buika traz a representatividade das mulheres negras da Espanha com seu jazz, soul e blues unidos à música africana e cubana. A cantora BellaDona dá sequência à festa, com sua mistura de raggaeton, trap, funk e a essência do rap de Brasília.

Na programação, a 00h30 a banda de pagodão baiano A Dama aterrissa no Cerrado com suas letras antimachistas, revelação do carnaval de Salvador em 2020. Fechando a noite, a rapper Flora Matos manda seu papo reto de volta a sua terra natal.

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