A cabo Marcela da Silva Pinno foi espancada no Congresso Nacional e depois resgatada pelo subtenente Beroaldo Freitas Júnior
Por Misto Brasília
O primeiro sargento Beroaldo José de Freitas Júnior e a soldado Marcela da Silva Morais Pinno, da Polícia Militar do Distrito Federal, foram promovidos por bravura. O ato foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal da última sexta-feira (05). Beroaldo passa para o posto de subtenente e Marcela para a graduação de cabo.
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Os dois agentes da PM são do Batalhão de Choque, do 3º Pelotão da Companhia de Patamo, e se feriram gravemente nas manifestações antidemocráticas do dia 8 de janeiro.
Eles foram jogados da cúpula do Congresso Nacional, a uma altura de três metros, e espancados pelos manifestantes. Os bolsonaristas também tentaram roubar seus equipamentos de defesa.
“Fui atacada duas vezes, fui espancada, batiam em mim com uma barra de ferro. Meu capacete ficou amassado. O que me manteve ali e me fez resistir, apesar de toda a agressividade, foi saber que posso contar com meus colegas de trabalho. Foi o subtenente que me salvou e me tirou daquela selvageria”, detalhou.
“Quando vi que a cabo Marcela estava sendo atingida, fui até lá e a ajudei a se levantar. Ela recuperou o seu escudo, e, quando estávamos recuando, eu fui derrubado e espancado de uma forma muito agressiva”, contou o subtenente Freitas. “Eles queriam estraçalhar. Queriam matar. Não tinha outro objetivo”, explicou o subtenente Beroaldo, segundo relato da Agência Brasília.