Nova reunião na tentativa de acabar com a greve dos professores

Reunião CLDF greve dos professores DF Misto Brasília
Reunião que definiu um novo encontro entre governo e os professores/Divulgação/CLDF

O encontrou entre os professores e o governo será realizado na quarta-feira com a participação de parlamentares

Por Misto Brasília – DF

Nesta quarta-feira (10), às 10 horas, haverá uma nova tentativa de negociação entre o governo distrital e o Sindicato dos Professores para acabar com a greve no magistério que começou na quinta-feira (04). A reunião a um dia da assembleia geral da categoria, foi intermediada pelos deputados distritais ontem à tarde.



O encontro na Casa Civil ocorre depois que os professores decidiram manter o movimento no domingo (07), mesmo com uma decisão do Tribunal de Justiça de considerar a greve ilegal. Foi aplicada também uma multa diária de R$ 300 mil para cada dia parado.

Participaram da intermediação, o presidente da Câmara Legislativa, deputado Wellington Dias (MDB), e o vice-presidente, Ricardo Vale (PT). Estiveram presentes representantes das secretarias da Educação e da Casa Civil, assim como o presidente da Comissão de Educação, Saúde e Cultura (CESC), Gabriel Magno (PT) e mais 13 parlamentares.

O líder do Governo na CLDF, deputado distrital Robério Negreiros (PSD), que anunciou a disposição do GDF de ouvir os professores, sugeriu ao Sinpro levar à mesa de negociações pontos principais dentre aqueles previstos na proposta de reestruturação de carreira.



“Não basta vontade política, é preciso ter dinheiro”, disse, ao enfatizar que a reestruturação, na forma como foi apresentada pelo Sinpro=DF, pode representar um “impacto monstruoso” aos cofres públicos, registrou a Agência CLDF.

O vice-líder do Governo, deputado Iolando (MDB), que classificou o atual momento como um “cabo de guerra” entre o governo e a categoria. Para o deputado Chico Vigilante (PT), o governador do DF, Ibaneis Rocha, levou a questão à radicalização ao provocar a intervenção da Justiça local.

A diretora do Sinpro-DF, Luciana Custódio, afirmou que a greve foi o último recurso dos profissionais, após sete tentativas de diálogo e negociação junto ao governo.