TJ considera greve ilegal, mas professores mantêm movimento

Greve dos professores assembleia DF Misto Brasília
Assembleia geral dos professores do Distrito Federal/Divulgação
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Comando de greve faz avaliações neste domingo, mas greve continua até quinta-feira, quando haverá uma assembleia

Por Misto Brasília – DF

Os professores da rede pública do Distrito Federal fazem uma assembleia decisiva na próxima quinta-feira (11). A principal pauta é a decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal que considerou, na manhã de hoje (07), a greve ilegal. A paralisação iniciou na quinta-feira (04).



Neste domingo, o comando de greve faz avaliações sobre a situação após a decisão da justiça do trabalho. Os professores querem reajuste acima de 18% ofertado a todas as categorias do serviço público. Alegam que o salário de inicial de R$ 4.228,56 para 40 horas está muito pequeno e que é preciso a valorização da categoria.

O Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) está sujeito a multa diária de R$ 300 mil caso a categoria não volte às salas de aula. A determinação do desembargador Roberto Freitas Filho considerou o pedido da Procuradoria-Geral do Distrito Federal, que pediu que a greve fosse considerada ilegal e que a multa fosse aplicada.



O diretor do Sindicato dos Professores no DF (Sinpro-DF) Samuel Fernandes disse que qualquer decisão sobre a continuidade ou interrupção do movimento será tomada somente em assembleia geral, de acordo com declaração dada ao Metrópolis.

O site Misto Brasília pediu informações atualizadas por e-mail sobre a greve ao sindicato, mas até às 16h19 elas ainda não foram encaminhadas.



A greve prejudica cerca de 500 mil alunos matriculados em todas as séries. O movimento atinge cerca de 80% dos professores, de acordo com o Sinpro-DF. A Secretaria da Educação não divulgou o relatório sobre o funcionamento das escolas. O governo informou que só negocia com o fim da greve.

O sindicato divulgou que o Relatório Fiscal de Investimento no Pessoal do Dieese mostra que o governo do DF tem margem para avançar no valor de reajuste aplicado em pessoal, sem ultrapassar o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal. Pelos cálculos, o avanço poderia ser de quase R$ 7,5 milhões.


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