Na ação protocolada no TRT, a PGDF pede que seja aplicada multa de R$ 300 mil para cada dia de paralisação
Por Misto Brasília – DF
A Procuradoria-Geral do Distrito Federal informou que entrou com uma ação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) contra o Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF). O motivo é a greve dos professores que nesta sexta-feira (05) chega no segundo dia. Atualizado às 13h21
A PGDF pede que a justiça trabalhista aplique multa diária de R$ 300 mil para cada dia de paralisação. O governo considera a greve ilegal e avisou que só vai conversar com as lideranças quando o movimento for suspenso.
O desembargador plantonista, Héctor Valverde Santanna, não recebeu a ação como urgência e encaminhou o pedido para outro desembargador.
Os professores reclamam da defasagem salarial e acham insuficientes os 18% anunciados para todos os servidores distritais, cujo percentual será dividido em três anos.
No início de carreira o professor recebe entre R$ 5 mil a R$ 10 mil (dependendo da carga horária). Se comparado com o estado de Goiás, o valor é menor, já que os professores goianos recebem na carreira inicial cerca de R$ 6,5 mil.
A Secretaria da Educação informou à mídia que está fazendo um levantamento sobre o impacto da greve nas escolas. O movimento era parcial ontem, mas avança na categoria. O Sinpro-DF calcula que a greve deve parar 80% da categoria.