Mosta reúne arte computacional no Museu da República

Arte elemento onírico cristal Misto Brasília
Elemento onírico cristal em exposição no museu em Brasília/Divulga ção

O trabalho tem como estrutura principal o programa computacional Onírica criado por Carlos Praude

Por Misto Brasília – DF

Continua até domingo (07) a exposição Onírica, no Museu Nacional da República. A mostra reúne arte computacional, paisagem sonora e performance em instalações que estimulam a interação e a criatividade dos visitantes. O horário é das 9 às 18h30.

O trabalho tem como estrutura principal o programa computacional Onírica, criado pelo artista e pesquisador de arte e tecnologia Carlos Praude.



“É uma realidade virtual, em que você pode submergir na água, ou entrar em um ambiente tomado pelo fogo, e isso permite possibilidades de criação para quem interage com o trabalho. E vai além do que se vive no museu, porque o programa Onírica tem acesso gratuito e qualquer pessoa pode baixar e usar”, explica o artista.

O músico e compositor Felipe Castro Praude explica que a paisagem sonora de Onírica foi feita com timbres dos elementos da natureza (terra, água, fogo e ar). É possível baixar de graça o programa.



“São sintetizados em cima de séries do artista John Cage e de séries quânticas usadas pelo compositor dinamarquês Kim Helweg. Esses sons são mesclados com diversos instrumentos como tigela de cristal de quartzo, tamborim e taças tibetanas”.

As obras expostas contam ainda com o trabalho da atriz e performer Rita de Almeida Castro, que realizou interações com as imagens produzidas. A curadoria é de Carlos Lin, artista visual e historiador da arte.